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Câmara de Goiânia destina R$ 5 milhões de repasse para vacina da Covid

Recurso é resultado de economia do Legislativo e será repassado a Prefeitura de Goiânia para aquisição de imunizantes

atualizado

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Vacina Coronavac
1 de 1 Vacina Coronavac - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Goiânia – A Câmara Municipal de Goiânia vai destinar R$ 5 milhões do orçamento para a Prefeitura, para a compra de vacinas contra a Covid-19. O repasse foi feito, de maneira simbólica, pelo presidente da Casa, Romário Policarpo (Patriota), ao prefeito da capital, Rogério Cruz (Republicanos).

Segundo a Câmara de Vereadores, o repasse é resultado da economia de recursos do duodécimo, participação constitucional do Legislativo no orçamento do município. Os R$ 5 milhões equivalem a 25% das receitas da Câmara de Goiânia em janeiro e fevereiro deste ano.

“A vacina é a solução definitiva para a Covid-19. Ninguém aguenta mais comércio e atividades econômicas fechadas”, afirma Policarpo.

A Prefeitura de Goiânia deve ingressar na justiça para garantir que as doses que o município está negociando seja aplicada em sua própria população. O prefeito Rogério Cruz indicou essa possibilidade e adiantou que a prefeitura tem duas intenções de compra em andamento. Hoje, doses compradas por municípios e estados devem compor o Plano Nacional de Imunização.

Fechada

Em nova portaria, assinada por Policarpo, a Câmara Municipal de Goiânia informou que seguirá o decreto da Prefeitura e determinou a continuidade das restrições para frear o avanço da pandemia na capital goiana. A Casa também prorrogou a suspensão das atividades legislativas e atendimentos presenciais por mais 14 dias. As sessões devem ser realizadas de forma remota.

De acordo com o Legislativo goianiense, as atividades administrativas essenciais seguem funcionando e meio período (das 7h às 13h) e em regime de escalonamento. Já o funcionamento dos gabinetes segue suspenso, bem como a sede fechada para o público externo.

As atividades legislativas presenciais da Câmara de Goiânia estão suspensas desde 24 de fevereiro, quando o Serviço Médico da Casa notificou a Mesa Diretora do aumento expressivo do número de afastamentos de servidores em decorrência de infecções por Covid-19. Naquela data, 12 funcionários de diferentes setores do Poder tinham testado positivo para doença ou apresentavam sintomas.

Logo em seguida, em 1.º de março, a Prefeitura decretou a suspensão das atividades não essenciais para conter a disseminação do vírus.

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Sede do Legislativo municipal segue fechado para o público externo
Sede da Câmara passou por processo de sanitização e higienização
Sessões plenárias presenciais na Casa estão suspensas há semanas após surto de Covid-19
Em Goiânia, enfermeira aplica a dose da vacina e acompanhante do paciente registra o momento
Campanha de vacinação contra Covid em Goiás
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Isolamento intermitente

A Prefeitura de Goiânia publicou no último sábado (13/3) o Decreto nº 1.897, que adota o isolamento intermitente como medida obrigatória para o enfrentamento emergencial da Covid-19. Dessa forma, o comércio ficará fechado por mais 14 dias, para depois funcionar por 14 dias.

De acordo com o novo decreto, as atividades não essenciais terão funcionamento suspenso a partir de segunda (15/3), seguidos por 14 dias de funcionamento, sucessivamente. O documento afirma que a medida é obrigatória em todo o município de Goiânia.

Aos supermercados e congêneres, fica restrita a venda de alimentos, bebidas, produtos de higiene, saúde e limpeza.

Nesses locais, será permitida a entrada de apenas uma pessoa por família; exceto em casos que é necessário acompanhamento especial. Lojas de conveniências devem permanecer fechadas.

Aulas

Para hotéis, pousadas e correlatos, o limite máximo de acomodação é de 65%. Nos estabelecimentos privados de ensino regular nas etapas infantil, fundamental e médio, as aulas foram novamente suspensas, ficando restritas à modalidade remota.

Conforme o decreto, foi permitida a volta do atendimento em sistema drive-thru e pegue e leve em bares e restaurantes. A questão foi motivo de protesto pelos donos dos estabelecimentos na última quarta-feira (10/3) na capital.

O funcionamento de igrejas e templos religiosos também está suspenso, sem a realização de missas ou cultos, apenas os atendimentos individuais estão permitidos. Nessa sexta-feira (12/3), uma liminar já havia suspendido as atividades religiosas coletivas no município.

Boletim epidemiológico

De acordo com o último informe epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, nesta segunda-feira (15/3), a capital goiana tem 121.897 casos confirmados do novo coronavírus. Desde o início da pandemia, a capital perdeu 3.004 vidas para a Covid-19.

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