“Câmara de gás”: internautas comparam ação violenta da PRF a Auschwitz
Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, foi morto asfixiado dentro de uma viatura da corporação em Sergipe. Autoridades apuram o caso
atualizado
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Após a morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, asfixiado em uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF), internautas compararam a ação violenta dos agentes às táticas usadas em campos de concentração nazistas, como em Auschwitz, durante a 2ª Guerra Mundial, onde as vítimas eram sufocadas até a morte em câmaras de gás.
“Até 1941, oficiais da SS matavam pessoas exatamente da forma como Genival [Genivaldo] Santos foi morto. Pequenos grupos eram trancados na caçamba de caminhões da polícia nazista e obrigados e inalar monóxido do escapamento até a morte”, sinalizou um usuários.
Na manhã desta quinta-feira (26/5), o nome de Genivaldo e os termos “Auschwitz”, “câmara de gás” e “assassinado” estiveram entre os assuntos mais comentados no Twitter. Na rede social, internautas protestaram contra a morte do homem e cobraram punição dos policiais envolvidos no caso. Veja a repercussão:
Depois falam que é exagero chamar de nazista! São nazistas SIM!
Precisamos do nosso Tribunal de Nuremberg URGENTE! pic.twitter.com/z9mw9TZbqJ— André Belini (200% anti bozo e moro) (@andrebelini) May 26, 2022
A PRF virou pelotão nazista de execução sumária. Matam friamente na frente de todos e a qualquer hora!
Que merda virou este país!?
Cadê a justiça?
Cadê a lei?— Flávia Maynarte 🔺 ☭ (@Flaviamaynarte) May 26, 2022
Policiais mataram um rapaz com problemas mentais em uma câmara de gás criada em um carro.
Na Alemanha nazista,as primeiras execuções por gás foram em caminhões.
Para quem não sabe mais de 300 mil pessoas com deficiência foram assassinadas.
O nazismo voltou com força por aqui.— Biazita gomes (@biazitagomes) May 26, 2022
Já tá podendo chamar de nazista ou é exagero ? https://t.co/osteUTDvc0
— andreza (@andrezadelgado) May 26, 2022
Entenda
As câmaras de gás foram um instrumento de tortura usados para promover assassinatos em massa de judeus, ciganos e pessoas com deficiência pela Alemanha nazista durante a 2ª Guerra. Na época, o regime instalou grandes compartimentos em campos de concentração, onde as vítimas eram obrigadas a inalar monóxido de carbono até a morte.
Nesta quinta-feira (26/5), o laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que a morte de Genivaldo foi provocada por asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda.
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