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Câmara aprova urgência do texto da renegociação de dívidas dos estados

Proposta cria um novo programa para que os estados e o Distrito Federal consigam negociar as dívidas junto a União

atualizado

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Foto colorida de cercas de contenção ao redor no Congresso - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de cercas de contenção ao redor no Congresso - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta segunda-feira (9/9), a urgência do Projeto de Lei Complementar (PLP) 121/2024, que cria um programa federal para renegociação de dívidas dos estados e do Distrito Federal com a União. A proposta é de autoria do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

A estimativa atual é de que as dívidas estaduais somam mais de R$ 765 bilhões, sendo a maioria referente aos estados de Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

A aprovação do requerimento de urgência garante que a proposta seja votada diretamente no plenário da Câmara dos Deputados, sem a necessidade de análise pelos parlamentares nas comissões temáticas.

O projeto cria o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag) para que as unidades da federação possam renegociar dívidas com a União e pagar o valor devido em até 30 anos, com redução dos juros.

O texto prevê que para os estados e o Distrito Federal permanecerem no programa deverão cumprir regras específicas, como a realização de metas de investimento na educação e saneamento, além de limites para o crescimento de despesas.

Para o pagamento das dívidas com a União os estados poderão fazer a transferência de valores à Conta Única do Tesouro Nacional, entrega de bens móveis ou imóveis pertencentes aos estados e cessão de créditos líquidos e certos.

Além disso, a proposta prevê a criação de um fundo para apoiar ações de enfrentamento às mudanças climáticas, com ações de melhoria nas áreas de infraestrutura, segurança pública e educação.

Vale destacar que o Rio Grande do Sul, um dos estados mais endividados, ainda sofre com as consequências das fortes chuvas registradas no primeiro semestre. O extremo climático impactou a vida e a infraestrutura gaúcha.

Para auxiliar a retomada da vida cotidiana no Rio Grande do Sul, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou, em maio deste ano, uma lei aprovada no Congresso Nacional que suspende o pagamento das parcelas da dívida pública com a União de maio de 2024 a abril de 2027.

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