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Após semana de calorão, Sudeste enfrenta frio e o Centro-Oeste, chuva

Mudança do calorão para o frio e chegada de chuva são acarretadas pelo fenômeno El Niño combinado com o aquecimento global

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Fábio Vieira/Metrópoles
Frio em São Paulo
1 de 1 Frio em São Paulo - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Após o calorão que atingiu o país na última semana, a mudança climática acarretada pelo fenômeno El Niño, combinado com o aquecimento global, agora traz uma queda nas temperaturas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do país. Isso fez com que algumas das capitais apresentassem as tardes mais frias do ano na segunda-feira (28/8). Agora, a previsão para o clima desta terça-feira (29/8) é de pancadas de chuva em diversas cidades do país.

A expectativa é que o ar úmido se espalhe pelo país, o que aumenta o crescimento de nuvens de chuva em várias regiões. Espera-se que as regiões Sul e Sudeste sejam as mais afetadas com o frio. O ar quente ainda predomina nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

No Sul, há possibilidade de geada nesta manhã, enquanto no Centro-Oeste destacam-se as possíveis pancadas de chuva, esperadas à tarde e noite. O site Climatempo ainda prevê chuva de intensidade moderada a forte nas capitais Rio de Janeiro, Vitória, Belo Horizonte e Brasília, bem como Paraná e São Paulo.

O Instituto NacionalMeteorologia (Inmet) afirmou que é esperado para o dia 4 de setembro altas temperaturas nas regiões Nordeste e Norte do país.

É importante lembrar que agosto não é um mês conhecido por chuvas e, portanto, seu aparecimento é considerado atípico pela maior parte dos institutos de meteorologia.

A maior parte dos estados já vinha de um domingo com tempo fechado. Na última segunda, cinco capitais do país enfrentaram suas tardes mais frias do ano. São elas: São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitiba, e Porto Alegre, que alcançou o marco de 3,8 ºC. O último recorde da capital gaúcha tinha sido em 15 de julho, com termômetros registrando 4,6 ºC.

O portal Climatempo prevê que a tendência para a semana é que ela comece gelada, mas tenda a esquentar, com um calor considerado normal dentro dos padrões brasileiros.

Entenda as mudanças climáticas

fenômeno El Niño, que se caracteriza pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico, ocorre a cada cinco e sete anos, e afeta diversos países – entre eles, o Brasil. O El Niño contribui para uma primavera e verão com temperaturas em torno ou acima da média, favorecendo períodos prolongados de calor mais intenso. Com o aquecimento global, os impactos nas temperaturas tendem a aumentar.

aquecimento global, que pode intensificar o El Niño, é causado pelo acúmulo crescente de dióxido de carbono e outros gases causadores do efeito estufa na atmosfera, graças a ações de intervenção humanas, relacionadas à queima de combustíveis fósseis e ao desmatamento.

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