1 de 1 Foto colorida de mulher com sombrinha se proegendo do sol - Metrópoles
- Foto: Felipe Couri
Um alerta meteorológico do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indica que a segunda semana de setembro seguirá com calor intenso, abrangendo desde Rondônia até o Rio Grande do Sul.
As temperaturas podem subir até 5°C acima da média histórica, com picos de até 40°C, até terça-feira (10/9).
Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, sul de Minas Gerais e norte do Rio Grande do Sul enfrentarão intensa onda de calor. Segundo o Inmet, a previsão é que as temperaturas fiquem até 5°C acima da média por um período de 2 a 3 dias.
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No Brasil, devido à localização e imensidão territorial, diversos climas são identificados. Contudo, seis deles são considerados marcantes: tropical, tropical úmido, tropical de altitude, subtropical, equatorial e semiárido
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No clima tropical prevalece a presença de altas temperaturas durante boa parte do ano. Nele, duas estações passam a ser bem definidas: chuvosa, entre outubro a abril, e seca, entre maio e setembro. O Centro-Oeste e estados como Bahia, Ceará, Piauí e Minas Gerais são as regiões afetadas por esse tipo de ambiente
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Tropical de altitude é caracterizado por temperatura média que oscila entre 17°C e 22°C. Regiões serranas, especialmente no Sudeste, onde o clima é predominante, há baixa amplitude térmica
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O clima tropical úmido é caracterizado pela presença de temperaturas relativamente altas e muita umidade. Ele ocorre, sobretudo, no litoral oriental e sul do Brasil
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Já o clima subtropical, prevalente na região Sul, é definido por alta amplitude térmica, boa distribuição de chuvas e presença de geadas. No decorrer do ano, as temperaturas giram em torno de 18°C
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Semiárido é o clima cujas temperaturas permanecem altas durante todo o ano. Regiões do Nordeste, principalmente no interior, são afetadas por esta atmosfera. Por isso, nesses locais as chuvas são escassas e má distribuídas. Durante o ano, as temperaturas podem variar entre 26°C e 28°C
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Floresta amazônica
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Apesar de o que possa parecer, clima e tempo são coisas distintas, mas que se complementam. O clima diz respeito à junção de condições atmosféricas que ocorrem em locais específicos e de forma acentuada. O tempo, por sua vez, refere-se a um estado passageiro em um local determinado influenciado pelo ar atmosférico que pode ocorrer de maneira rápida ou lenta
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O tempo pode sofrer modificações provocadas pelas variações climáticas e por alterações meteorológicas causadas por processos naturais como incidência solar, órbita da terra, fenômenos como El Niño e La Niña e atividades vulcânicas, por exemplo
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Além disso, pode sofrer interferências causadas, especialmente, por ações antrópicas, ou seja, devido à queima de combustíveis fósseis, desmatamento, emissão de gases poluentes e poluição do solo
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Mudanças climáticas não acontecem de um dia para o outro. No Brasil, segundo climatologistas, além das ações humanas diretas, o tempo também sofre alterações devido ao aquecimento da temperatura do planeta, que pode causar modificações extremas
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Com o desequilíbrio usual da natureza, todas as formas de vida do planeta passam a correr risco. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), desde o século 18 atividades humanas têm sido a principal causa das mudanças climáticas
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De acordo com o portal Meteored, apenas a partir de quarta-feira (11/9) uma nova frente fria avançará pela Região Sul, trazendo massa de ar frio de volta ao Rio Grande do Sul, ao sul de Santa Catarina e às regiões sul e sudeste do Paraná.
Com a dificuldade de avanço por Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo e abaixo, o ar quente se intensifica na região Centro-Norte.
Além do alerta de calor intenso, o Inmet emitiu aviso meteorológico sobre a baixa umidade relativa do ar no país, que deverá variar entre 20% e 30%, representando risco moderado de incêndios florestais e impactos à saúde.
E há um agravante: quase todo o país está coberto por uma nuvem de fumaça. No horizonte ou tapando o Sol, o fenômeno é nítido ao deixar o céu menos azul.
“Pelo monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), do dia 1º de janeiro até 7 de setembro de 2024, foram identificados 156.023 focos de fogo no Brasil. É a maior quantidade de focos em 14 anos, para este período, desde 2010, quando foram detectados 163.408 focos”, afirma o site Climatempo.
A melhor forma de fazer a fumaça ir embora é com a chuva regular, que não é esperada na maior parte do território nacional até a segunda quinzena de setembro.