1 de 1 Umidade baixa e calor no Brasil segundo o Inmet (primeira quinzena de setembro de 2024)
- Foto: Inmet
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou que todas as regiões do Brasil passam por perigo ou potencial perigo de baixa umidade nesta terça-feira (10/9) de calor.
Das 27 unidades da Federação, somente Alagoas, Espírito Santo, Roraima, Sergipe e Amapá não receberam o aviso.
Nos outros estados e no Distrito Federal, a baixa umidade vair durar o dia inteiro, com média de umidade entre 20% e 30%. Claro, em alguns lugares, esse índice pode ser ainda mais baixo.
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No Brasil, devido à localização e imensidão territorial, diversos climas são identificados. Contudo, seis deles são considerados marcantes: tropical, tropical úmido, tropical de altitude, subtropical, equatorial e semiárido
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No clima tropical prevalece a presença de altas temperaturas durante boa parte do ano. Nele, duas estações passam a ser bem definidas: chuvosa, entre outubro a abril, e seca, entre maio e setembro. O Centro-Oeste e estados como Bahia, Ceará, Piauí e Minas Gerais são as regiões afetadas por esse tipo de ambiente
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Tropical de altitude é caracterizado por temperatura média que oscila entre 17°C e 22°C. Regiões serranas, especialmente no Sudeste, onde o clima é predominante, há baixa amplitude térmica
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O clima tropical úmido é caracterizado pela presença de temperaturas relativamente altas e muita umidade. Ele ocorre, sobretudo, no litoral oriental e sul do Brasil
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Já o clima subtropical, prevalente na região Sul, é definido por alta amplitude térmica, boa distribuição de chuvas e presença de geadas. No decorrer do ano, as temperaturas giram em torno de 18°C
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Semiárido é o clima cujas temperaturas permanecem altas durante todo o ano. Regiões do Nordeste, principalmente no interior, são afetadas por esta atmosfera. Por isso, nesses locais as chuvas são escassas e má distribuídas. Durante o ano, as temperaturas podem variar entre 26°C e 28°C
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Floresta amazônica
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Apesar de o que possa parecer, clima e tempo são coisas distintas, mas que se complementam. O clima diz respeito à junção de condições atmosféricas que ocorrem em locais específicos e de forma acentuada. O tempo, por sua vez, refere-se a um estado passageiro em um local determinado influenciado pelo ar atmosférico que pode ocorrer de maneira rápida ou lenta
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O tempo pode sofrer modificações provocadas pelas variações climáticas e por alterações meteorológicas causadas por processos naturais como incidência solar, órbita da terra, fenômenos como El Niño e La Niña e atividades vulcânicas, por exemplo
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Além disso, pode sofrer interferências causadas, especialmente, por ações antrópicas, ou seja, devido à queima de combustíveis fósseis, desmatamento, emissão de gases poluentes e poluição do solo
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Mudanças climáticas não acontecem de um dia para o outro. No Brasil, segundo climatologistas, além das ações humanas diretas, o tempo também sofre alterações devido ao aquecimento da temperatura do planeta, que pode causar modificações extremas
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Com o desequilíbrio usual da natureza, todas as formas de vida do planeta passam a correr risco. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), desde o século 18 atividades humanas têm sido a principal causa das mudanças climáticas
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No DF, por exemplo, na terça-feira da semana passada (3/9), a estação meteorológica de Ponte Alta, no Gama, chegou a registrar umidade mínima do ar de 7%. Foi o dia mais seco da história da capital federal.
O Inmet aconselha fortemente as seguintes iniciativas para diminuir os perigos da falta de umidade:
Beba bastante líquido.
Evite desgaste físico nas horas mais secas.
Evite exposição ao sol nas horas mais quentes do dia.
Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).
Além disso, há o perigo de uma grande onda com altas temperaturas nos seguintes locais: Roraima, sudoeste de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, extremo sul de Minas, Paraná, Santa Catarina e extremo norte do Rio Grande do Sul.
As temperaturas devem ficar 5°C acima da média pelo menos até a sexta-feira (12/9). Tecnicamente, essa onda só deve terminar no dia 20 de setembro.