Caixa vai à Justiça para que Guimarães pague R$ 10 milhões por casos de assédio
Banco vai entrar com ação para que Pedro Guimarães pague valor de acordo em processo de casos de assédio sexual que está envolvido
atualizado
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A Caixa Econômica Federal vai entrar com uma ação judicial para que o ex-presidente do banco, Pedro Guimarães pague o valor do acordo fechado com o Ministério Público do Trabalho, para encerrar o processo aberto em razão dos casos de assédio sexual que envolvem Guimarães.
A medida foi anunciada pela atual presidenta do banco, Maria Rita Serrano, em entrevista coletiva nesta quinta-feira (27/4).
“Obviamente a responsabilidade dessa situação é dele (Pedro Guimarães), então nada mais justo que ele pague esses valores das multas referentes aos assédios comprovados pelo Ministério Público do Trabalho”, afirmou.
O acordo foi fechado com o Ministério Público do Trabalho para encerrar o processo aberto em razão dos casos de assédio sexual e moral que envolvem Pedro Guimarães, ex-presidente do banco, revelados pela coluna de Rodrigo Rangel, do Metrópoles, em junho do ano passado.
O acordo foi homologado judicialmente na quarta-feira (26/4) e prevê o pagamento, pela Caixa, de R$ 10 milhões.
No documento assinado pela diretoria do banco, a Caixa também se comprometeu a incluir em seu código de ética e conduta definições claras sobre os deveres dos funcionários para não consentir ou tolerar situações de assédio.
Relembre
Os casos de assédio moral e sexual de Pedro Guimarães foram revelados por funcionários da Caixa à coluna de Rodrigo Rangel, em junho do ano passado.
Após a revelação dos casos, Guimarães, homem de confiança do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)d, foi demitido do cargo.
O ex-presidente do banco também enfrenta outro procedimento criminal em investigação concluída recentemente pelo Ministério Público Federal