Caixa muda posição e diz que recebeu denúncias de assédio por canal
Metrópoles revelou casos cometidos pelo ex-presidente do banco, Pedro Guimarães, que foi demitido
atualizado
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Depois da saída de Pedro Guimarães da presidência da Caixa nesta quarta-feira (29/6), motivada pelas denúncias de assédio sexual contra servidoras do banco, a instituição se pronunciou e disse ter recebido queixas no mesmo sentido.
“A Caixa repudia qualquer tipo de assédio e informa que recebeu, por meio do seu canal de denúncias, relato de casos desta natureza na instituição”, começa a nota. A manifestação é oposta ao pronunciamento enviado ao Metrópoles nessa terça-feira (28/6), quando o colunista Rodrigo Rangel revelou o caso.
Na ocasião, o banco informou que não tinha conhecimento das denúncias apresentadas pelo veículo. Na nova nota, a Caixa justifica que os processos correm sob sigilo na Corregedoria e, por isso, não são de conhecimento de outras áreas.
“No âmbito da investigação interna que está em andamento, instaurada em maio de 2022, foram realizados contatos com o/a denunciante, que permanece anônimo/a”, continua. Diligências internas teriam sido realizadas e, a partir do material preliminar coletado, a denúncia foi admitida. A Caixa destaca que o seu canal de denúncias é administrado por órgão externo à instituição, que garante a transparência, segurança e proteção para denunciantes”, ressalta o pronunciamento.
Veja a nota completa:
“A Caixa repudia qualquer tipo de assédio e informa que recebeu, por meio do seu canal de denúncias, relato de casos desta natureza na instituição. A investigação corre em sigilo, no âmbito da Corregedoria, motivo pelo qual não era de conhecimento das outras áreas do banco.
Por oportuno, a Caixa destaca que o seu canal de denúncias é administrado por órgão externo à instituição, que garante a transparência, segurança e proteção para denunciantes (empregados, clientes, usuários, terceirizados, parceiros) que queiram apontar atos ilícitos cometidos por empregados Caixa ou que tenham tido sua participação.
No âmbito da investigação interna que está em andamento, instaurada em maio de 2022, foram realizados contatos com o/a denunciante, que permanece anônimo/a. Foram ainda realizadas diligências internas que redundaram em material preliminar, que está em avaliação.
Portanto, a Corregedoria admitiu a denúncia e deu notícia ao/à denunciante, se colocando à inteira disposição para colher o seu depoimento, mantendo seu anonimato.
Eventuais novas informações serão imediatamente integradas ao procedimento de apuração”.
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