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Caixa: funcionário é preso suspeito de fraudar pagamentos do PIS

As ações do empregado já estavam sendo monitoradas pelo banco. Ele foi surpreendido, em flagrante, pela Polícia Federal neste sábado

atualizado

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Raimundo Sampaio/Esp. Metrópoles
Dupla foi presa em agência da Caixa Econômica Federal
1 de 1 Dupla foi presa em agência da Caixa Econômica Federal - Foto: Raimundo Sampaio/Esp. Metrópoles

A Polícia Federal (PF) prendeu, em flagrante, um funcionário da Caixa Econômica Federal (CEF) suspeito de fazer pagamentos fraudulentos de cotas de Programa de Integração Social (PIS). De acordo com a PF, as operações ocorriam em uma agência bancária no município de Cachoeiras do Macacu, da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

As ações do suspeito vinham sendo monitoradas pelo setor de repressão a fraudes da Caixa. Depois de realizar operações identificadas como fraudulentas pela instituição financeira, o funcionário foi surpreendido pelos policiais federais.

Com ele, havia comprovantes de transações fraudulentas e mais de R$ 3 mil, em dinheiro, que conforme a PF tinham origem nos saques de cotas de PIS irregulares. O funcionário foi também filmado por câmeras de vigilância da agência fazendo levantamentos e transferências de cotas PIS, enquanto ocorria o atendimento regular a outros usuários na agência.

A PF informou que somente os levantamentos irregulares, realizados na sexta-feira (17/04), somaram mais de R$ 60 mil. Com o funcionário foram encontrados recibos de 1ª via de cliente de algumas das operações fraudadas. “Outros documentos apreendidos apontam que em outra data nesta semana o funcionário movimentou dezenas de milhares de reais valendo-se do mesmo esquema”, informou a PF.

As investigações também indicaram, em análise preliminar, que o preso atuava alterando senhas de cartões do benefício Bolsa Família. Isso, segundo a PF, permitiu que os valores fossem imediatamente sacados em outra agência da Caixa.

De acordo com a PF, depois de preso em flagrante, o funcionário foi levado à Delegacia de Polícia Federal em Niterói, também na região metropolitana do Rio. A prática do crime de peculato pode resultar em uma pena de até 12 anos de reclusão.

“Além disso, pela dinâmica do crime e pelos documentos e objetos apreendidos no local, investiga-se a hipótese de que [o suspeito] possa vir a integrar organização criminosa destinada a realizar fraudes em detrimento da CEF”, informou a PF.

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