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Caixa afasta gerente acusado de racismo de suas funções

O empresário Crispim Terral foi foi agredido pela polícia ao ir ao banco solicitar um ressarcimento de R$ 2 mil em sua conta

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Homem relata racismo na Caixa e leva mata-leão de PM. Veja Vídeo
1 de 1 Homem relata racismo na Caixa e leva mata-leão de PM. Veja Vídeo - Foto: REPRODUÇÃO/FACEBOOK

O gerente da Caixa Econômica Federal acusado de racismo pelo empresário Crispim Terral, de 34 anos, foi afastado de suas funções. A informação foi divulgada no site do banco nesta quarta-feira (27/2). Na publicação, a Caixa Econômica diz que “repudia práticas e atitudes de discriminação cometidas contra qualquer pessoa”.

Em suas redes sociais, o empresário demonstrou indignação com o episódio ocorrido em uma agência da Caixa Econômica Federal, em Salvador, Bahia. Segundo Crispim, ele foi ao banco oito vezes, não conseguiu ser atendido, e sofreu racismo por parte dos funcionários. O empresário teria insistido pela atenção do gerente, a quem identificou como João Paulo, que chamou a Polícia Militar para tirá-lo da agência.

Nas imagens, o policial chamado pelo gerente da CEF aparece aplicando um golpe mata-leão em Crispim. A filha do empresário estava presente durante o ato e fez a filmagem.

Veja o vídeo:

O caso ocorreu na última terça (19). Segundo o empresário, ele foi à agência para solicitar um ressarcimento de R$ 2 mil, que teriam sido retirados de sua conta “indevidamente”.

“Fui solicitar um suposto comprovante de pagamento de dois cheques pagos pela Caixa Econômica, sendo que os dois cheques estão devolvidos por estarem sem fundos. E fui também requerer a devolução de R$ 2.056 retirados de minha conta há dois meses e 21 dias indevidamente”, disse.

Ainda segundo Crispim, ele teria pedido para o gerente atendê-lo depois da longa espera. No entanto, o responsável pela sua conta “foi indiferente” e saiu para atender outra mesa. Na sequência, o empresário teria ido ao encontro do gerente-geral, João Paulo, que foi “ainda mais ríspido”.

“Se o senhor não se retirar da minha mesa, vou chamar uma guarnição”, teria dito o gerente-geral. Crispim conta que, obedecendo à solicitação de João Paulo, o PM pediu educadamente para que ele se retirasse do ambiente e fosse até a delegacia para prestar depoimento. Mas depois disso, a situação piorou.

Esse tipo de gente
“O problema foi que, ao descer ao térreo da agência, o gerente falou que só iria à delegacia se os policiais me algemassem e disse: ‘Não faço acordo com esse tipo de gente’”, contou Crispim. O empresário teria se exaltado com a fala de João Paulo e, por isso, o PM aplicou o golpe para conduzi-lo à delegacia.

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