Caiado criticou a atuação do MST e gerou revolta das deputadas Sâmia Bomfim (PSol-SP) e Talíria Petrone (PSol-RJ). Em discurso no plenário, o governador afirmou que o MST “não existe”, acusou o movimento de não ter “compromisso com a transparência” e associou o grupo ao tráfico de drogas e ao trabalho análogo à escravidão.
“O MST não existe, não tem entidade, não tem estatuto. Não tem pessoa física que o represente, não tem CNPJ. Onde é que está rotulado de movimento? Não tem nenhum compromisso com a transparência”, afirmou. Veja:
Em seguida, Caiado continuou o discurso, afirmando que não há assentamentos do MST em Goiás, e que a “polícia do estado circula em todos os lugares”. Ele chegou a associar o momvimento ao tráfico de drogas.
“As pessoas que faziam tráfico de drogas se resguardavam nesses assentamentos de ocupação que eram feitas para dali levar adiante o que era o tráfico de drogas, que passou a ser uma das fontes…”, afirmou, e foi interrompido por prostos de Sâmia e Talíria.
9 imagens
1 de 9
Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás, fala à CPI do MST na tarde desta quarta-feira (31/5). Segundo o autor do convite, deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), a presença do governador é necessária pois Goiás não tem ocupações do MST. Caiado é um tradicional líder ruralista e participou da fundação da União Democrática Ruralista (UDR) nos anos 80.
Vinícius Schmidt/Metrópoles
2 de 9
Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás, fala à CPI do MST na tarde desta quarta-feira (31/5). Segundo o autor do convite, deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), a presença do governador é necessária pois Goiás não tem ocupações do MST. Caiado é um tradicional líder ruralista e participou da fundação da União Democrática Ruralista (UDR) nos anos 80.
Vinícius Schmidt/Metrópoles
3 de 9
Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás, fala à CPI do MST na tarde desta quarta-feira (31/5). Segundo o autor do convite, deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), a presença do governador é necessária pois Goiás não tem ocupações do MST. Caiado é um tradicional líder ruralista e participou da fundação da União Democrática Ruralista (UDR) nos anos 80.
Vinícius Schmidt/Metrópoles
4 de 9
Ricardo Salles, relator da CPI do MST
Vinícius Schmidt/Metrópoles
5 de 9
Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás, fala à CPI do MST na tarde desta quarta-feira (31/5). Segundo o autor do convite, deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), a presença do governador é necessária pois Goiás não tem ocupações do MST. Caiado é um tradicional líder ruralista e participou da fundação da União Democrática Ruralista (UDR) nos anos 80.
Vinícius Schmidt/Metrópoles
6 de 9
Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás, fala à CPI do MST na tarde desta quarta-feira (31/5). Segundo o autor do convite, deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), a presença do governador é necessária pois Goiás não tem ocupações do MST. Caiado é um tradicional líder ruralista e participou da fundação da União Democrática Ruralista (UDR) nos anos 80.
Vinícius Schmidt/Metrópoles
7 de 9
Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás, fala à CPI do MST na tarde desta quarta-feira (31/5). Segundo o autor do convite, deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), a presença do governador é necessária pois Goiás não tem ocupações do MST. Caiado é um tradicional líder ruralista e participou da fundação da União Democrática Ruralista (UDR) nos anos 80.
Vinícius Schmidt/Metrópoles
8 de 9
Ricardo Salles também é relator da CPI do MST
Vinícius Schmidt/Metrópoles
9 de 9
Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás, fala à CPI do MST na tarde desta quarta-feira (31/5). Segundo o autor do convite, deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), a presença do governador é necessária pois Goiás não tem ocupações do MST. Caiado é um tradicional líder ruralista e participou da fundação da União Democrática Ruralista (UDR) nos anos 80.
Vinícius Schmidt/Metrópoles
Confusão
Após a fala de Caiado, Sâmia e Talíria protestaram contra o discurso. A briga se intensificou após o deputado Abílio Brunini (PL-MT) se posicionar em frente às parlamentares, bloqueando a visão das deputadas.
O presidente da comissão, Tenente Coronel Zuccho (Republicanos-RS) pediu que Brunini se sentasse para dar seguimento à sessão. Caiado, então, disse que “conhece o regimento da casa”. “O parlamento não pode ficar nesse bate-boca”, pontuou.
O requerimento de convite ao governador de Goiás foi apresentado pelo deputado Gustavo Gayer (PL-GO). De acordo com o parlamentar, a presença do governador como convidado “enriquecerá o debate”, há que o estado de Goiás não tem ocupações do MST.