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Cai preocupação dos brasileiros com a pandemia, diz pesquisa da UnB

De acordo com o estudo, 14% acreditam que não têm nenhum risco de contrair Covid-19, contra 21% que acham que têm grande risco

atualizado

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1 de 1 Bar Abençoado promove aglomeração - Foto: Material cedido ao Metrópoles

Com 33,2% dos adultos imunizados contra a Covid-19, os brasileiros começam a ficar mais despreocupados com a pandemia, é o que aponta a Pesquisa Saúde Brasil, realizada pelo Centro de Pesquisa em Comunicação, Política e Saúde Pública da Universidade de Brasília (CPS-UnB), em parceria com o Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (IBPAD). De acordo com o levantamento, entre junho e julho deste ano, 35% dos entrevistados disseram estar muito preocupados com a doença – o número era de 52%, em março.

Também no período de junho e julho, 34% disseram estar bastante preocupados; 26% só um pouco preocupados; e 5% nada preocupados.

Os dados também apontam que 14% acreditam que não têm nenhum risco de contrair Covid-19, contra 21% que acham que têm um grande risco. Por outro lado, 86% afirmam que conhecem alguém que morreu pela doença.

Vacinação

Wladimir Gramacho, coordenador do Centro de Pesquisa em Comunicação, Política e Saúde Pública da Universidade de Brasília (CPS-UnB), afirma que a queda do nível de preocupação pode ter ocorrido pelo fato de a pandemia estar mais controlada na maioria dos estados brasileiros, devido principalmente ao avanço da vacinação.

“Mas não podemos diminuir os cuidados. A variante Delta está circulando e mostrando seu potencial de contaminação, o que tem feito vários países retomarem medidas de restrições. Reforço que precisamos continuar com uso de máscaras e álcool em gel, evitar aglomerações, entre outros”, diz o pesquisador.

A testagem também foi uma questão que chamou a atenção no estudo. Entre junho e julho de 2021, 58% dos entrevistados disseram não ter contraído a Covid-19, mas nunca realizaram o exame. Além disso, 20% disseram não ter tido a doença, mas fizeram o teste; 3% tiveram a doença, porém, sem sintomas; 18% tiveram a doença e trataram em casa; e 1% teve a doença e foi hospitalizado.

Para o coordenador, “esses números só comprovam que o Brasil realmente testou pouco durante toda a pandemia. Isso preocupa bastante, já que a realização de exames é uma das melhores estratégias para conter a transmissão da Covid-19, além claro, da vacinação em massa e dos cuidados individuais da população, que não podem ser flexibilizados”.

Para chegar nesses dados, a Pesquisa Saúde Brasil contou com a participação de 1.009 pessoas de todos os estados brasileiros, entre os dias 30 de junho e 13 de julho, em uma amostra representativa da população no país.

De acordo com a UNB, a margem de erro é de 3 pontos percentuais, em um intervalo de confiança de 95%.

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