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Caged: Brasil cria 201,7 mil empregos com carteira assinada em junho

Saldo decorre de 2.071.649 admissões e 1.869.944 desligamentos no 6º mês do ano. Dados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles Goiânia
Carteira de trabalho CT fgts
1 de 1 Carteira de trabalho CT fgts - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles Goiânia

Em junho de 2024, o Brasil criou 201.705 vagas de emprego formal (com carteira assinada), o que representa um crescimento de 44,76% em relação ao mês de maio, quando registrou 139.341 empregos com carteira assinada (dados com ajuste). O saldo do sexto mês do ano é decorrente de 2.071.649 admissões e 1.869.944 desligamentos registrados no sexto mês do ano.

Tanto em maio quanto em junho, houve impacto no saldo total da redução das vagas no Rio Grande do Sul, em decorrência das enchentes no estado.

Os dados estão presentes no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta terça-feira (30/7) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

De acordo com o Caged, as atividades econômicas que registraram maiores saldos positivos foram:

  • serviços, com criação de mais 87.708 postos;
  • comércio, com criação de mais 33.412 postos;
  • indústria, com criação de mais 32.023 postos;
  • agropecuária, com criação de mais 27.129 postos; e
  • construção, com criação de mais 21.449 postos.

Dos empregos formais criados, 173.366 são considerados típicos e 28.339 não típicos. O destaque para esse número vai para a contratação por pessoas físicas equiparadas a jurídicas na agropecuária em junho.

Emprego cresce em quase todos os estados

Das 27 unidades federativas (UFs), o MTE registrou o crescimento em 26 delas e, novamente, redução apenas no Rio Grande do Sul, que está em estado de calamidade pública.

O RS fechou o mês com -8.569 vagas. Enquanto São Paulo (+47.957), Minas Gerais (+28.354) e Rio de Janeiro (+17.229) apresentaram aumento na criação de empregos formais, respectivamente.

Salário

O salário médio em junho foi de R$ 2.132,82, com queda de R$ 5,15 (-0,2%) em comparação com o valor de maio, de R$ 2.137,97. Em comparação a junho de 2023, o ganho real foi de R$ 43,28 (+2,1%) no salário médio.

Para os trabalhadores considerados típicos, o salário foi de R$ 2.166,22, enquanto aqueles considerados não típicos tinham salário médio de R$ 1.919,61.

Acumulado do 1º semestre

No acumulado do primeiro semestre (de janeiro a junho), o saldo de empregos formais no país é de 1.300.044. No mesmo período do ano passado, o saldo estava em 1.030.329. Portanto, houve uma alta de 26,7%.

Já em 2022, o saldo parcial do primeiro semestre estava em 1.388.609.

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