Cães têm suspeita de intoxicação por petisco contaminado em Goiânia
Até o momento, um animal morreu e outros três têm suspeita de contaminação. Fabricante afirma que a produção do petisco está suspensa
atualizado
Compartilhar notícia
Goiânia – A Polícia Civil de Goiás investiga a morte de um cachorro e outras três intoxicações de animais, após a ingestão de petiscos possivelmente contaminados, na capital goiana. A empresa responsável pela produção dos alimentos suspendeu a fabricação dos produtos.
De acordo com a corporação, em todos os casos registrados, os petiscos foram comprados em uma franquia de lojas em Goiânia. Três casos já foram registrados na Delegacia do Consumidor. Em uma quarta situação, que aconteceu no último dia 5 de julho, o cachorro morreu. O caso foi comunicado, no entanto, ainda não foi aberta uma ocorrência sobre o caso.
A orientação dado pela polícia é para que os responsáveis pelos animais reúnam toda a documentação necessária, como notas fiscais da compra do produto, além de informações da morte do animais, para que seja anexado no inquérito. Os bichos intoxicados teriam apresentado sintomas semelhantes como vômito, diarreia e descoordenação motora.
Internação
Conforme a polícia, em um dos casos registrados, os custos da internação e dos medicamentos usados no tratamento do animal chegaram a R$ 27 mil, em um período de 15 dias.
Por meio de nota, publicada no site da empresa, a fabricante Bassar Pet Food informou que interrompeu a produção dos alimentos até que “sejam totalmente esclarecidas as suspeitas de contaminação de pets envolvendo lotes de seus produtos”.
Vários casos
Subiu para 48 o número de cães mortos vítimas de petiscos suspeitos da Bassar Pet Food no Brasil. De acordo com a delegada Danúbia Quadros, da Delegacia Especializada em Defesa do Consumidor de Belo Horizonte (MG), na segunda-feira (5/9), um novo óbito foi registrado na capital mineira — o oitavo caso na cidade.
Os cães morreram após intoxicação pelos alimentos por mono-etilenoglicol, mesma substância que em 2020 matou consumidores da cerveja Belorizontina, da cervejaria Backer, de Minas Gerais.
Até o momento, os produtos com suspeita de substâncias tóxicas são o Every Day sabor fígado (lote 3554) e o Dental Care (lote 3467). Na sexta-feira (2/9), o Ministério da Agricultura interditou uma fábrica da empresa Bassar e determinou o recolhimento nacional de todos os lotes de produtos em razão da suspeita de contaminação.