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Cães farejadores não encontram vítimas em escombros de prédio em SP

Até o momento, os bombeiros estão considerando a existência de quatro pessoas sob o entulho: dois adultos e duas crianças

atualizado

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NELSON ANTOINE/ESTADÃO CONTEÚDO
Cai para 29 o número de possíveis vítimas na queda de prédio no centro de SP
1 de 1 Cai para 29 o número de possíveis vítimas na queda de prédio no centro de SP - Foto: NELSON ANTOINE/ESTADÃO CONTEÚDO

Os cães farejadores utilizados pelas equipes do Corpo de Bombeiros nas buscas por sobreviventes sob os escombros do prédio que desabou após incêndio na madrugada dessa terça (1º/5), no centro de São Paulo, não detectaram ainda qualquer sinal de pessoas. Segundo os bombeiros, a reação dos cachorros indica que as procuras precisarão ser aprofundadas com o uso de máquinas pesadas.

“Dois cães estão atuando no momento. Eles não indicaram nenhum indício de que havia alguma pessoa. Isso aponta que a gente precisa avançar na escavação. Se o cão não solicitou o seu condutor para nenhum tipo de indício, isso quer dizer que a gente vai ter de escavar um pouco mais. E essa escavação vai demandar as retroescavadeiras”, disse o capitão da corporação Marcos Palumbo.

Até o momento, os bombeiros estão considerando a existência de quatro vítimas sob a montanha de concreto e ferro retorcido. Seriam dois adultos e duas crianças. Em razão da maior possibilidade de sobrevivência dessas pessoas nas primeiras 48 horas após o colapso do edifício, a ação das equipes deverá continuar até a próxima madrugada de forma manual, sem o uso de maquinário pesado.

Segundo Palumbo, há maior probabilidade de localização das vítimas nos andares mais baixos e também nos subsolos que eram usados como moradia. “No subsolo há vigas, pilares com maior capacidade de sobrecarga. Quem sabe, se a gente conseguir chegar às partes inferiores, onde também havia a maioria das pessoas, possamos começar a encontrar alguma vítima”, comentou o militar.

No momento, duas retroescavadeiras trabalham nas beiradas dos escombros, na tentativa de liberar o acesso a uma caixa de energia elétrica da rua, por onde passam cabos com 21 mil volts. Caso o acesso não seja obtido, a energia de todas as ruas do entorno do edifício terá de ser desligada para a continuidade do trabalho de resgate.

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