Cães farejadores não encontram vítimas em escombros de prédio em SP
Até o momento, os bombeiros estão considerando a existência de quatro pessoas sob o entulho: dois adultos e duas crianças
atualizado
Compartilhar notícia
Os cães farejadores utilizados pelas equipes do Corpo de Bombeiros nas buscas por sobreviventes sob os escombros do prédio que desabou após incêndio na madrugada dessa terça (1º/5), no centro de São Paulo, não detectaram ainda qualquer sinal de pessoas. Segundo os bombeiros, a reação dos cachorros indica que as procuras precisarão ser aprofundadas com o uso de máquinas pesadas.
“Dois cães estão atuando no momento. Eles não indicaram nenhum indício de que havia alguma pessoa. Isso aponta que a gente precisa avançar na escavação. Se o cão não solicitou o seu condutor para nenhum tipo de indício, isso quer dizer que a gente vai ter de escavar um pouco mais. E essa escavação vai demandar as retroescavadeiras”, disse o capitão da corporação Marcos Palumbo.
Até o momento, os bombeiros estão considerando a existência de quatro vítimas sob a montanha de concreto e ferro retorcido. Seriam dois adultos e duas crianças. Em razão da maior possibilidade de sobrevivência dessas pessoas nas primeiras 48 horas após o colapso do edifício, a ação das equipes deverá continuar até a próxima madrugada de forma manual, sem o uso de maquinário pesado.Segundo Palumbo, há maior probabilidade de localização das vítimas nos andares mais baixos e também nos subsolos que eram usados como moradia. “No subsolo há vigas, pilares com maior capacidade de sobrecarga. Quem sabe, se a gente conseguir chegar às partes inferiores, onde também havia a maioria das pessoas, possamos começar a encontrar alguma vítima”, comentou o militar.
No momento, duas retroescavadeiras trabalham nas beiradas dos escombros, na tentativa de liberar o acesso a uma caixa de energia elétrica da rua, por onde passam cabos com 21 mil volts. Caso o acesso não seja obtido, a energia de todas as ruas do entorno do edifício terá de ser desligada para a continuidade do trabalho de resgate.