Cadela resgatada com “cheiro de morte” passa por transformação; veja
Animal encontrado em Santos estava com a coleira grudada no pelo e tinha diversos ferimentos por todo o corpo
atualizado
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A história da cadela Margarida, encontrada por colaboradores da ONG Viva Bicho, em Santos (SP), comoveu internautas na última semana.
Em vídeo publicado nas redes sociais na quinta-feira (15/9), a entidade mostrou o estado em que o animal foi encontrado. Estava com a coleira grudada no pelo e tinha diversos ferimentos por todo o corpo.
“É um emaranhado de pelos, sujeira, cabelos, e até pequenos lixos! Em sua pele, por baixo desses pelos grudados, andavam insetos que nunca vimos na vida”, escreveu a organização, nas redes sociais.
Segundo os colaboradores da ONG, a cadela tinha “cheiro de morte” e poderia ser facilmente confundida com um animal sem vida, devido ao estado em que se encontrava. Após realizar o resgate, o grupo iniciou uma série de tratamentos para recuperar a saúde do animal.
“Seu cheiro era, desculpem o termo, de morte. Quem a encontrasse dormindo na rua com toda certeza acharia que era um cadáver. Sua coleira estava há tanto tempo nela que grudou em sua pele. Ao puxarmos a coleira, a pele veio junto, apodrecida, cheirando novamente a morte”, descreveu o grupo.
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Além dos ferimentos e da coleira grudada, a cadela estava com uma linha emaranhada nas patas traseiras, dificultando a locomoção. Os funcionários precisaram sedá-la para iniciar o tratamento.
Eles cortaram toda a pelagem do animal, trataram os ferimentos e tiraram a linha. “Margarida não deixava ser tocada sem chorar de dor. Aqueles pelos deixaram sua pele em carne viva e muito infeccionada! Ao tosar vimos de tudo, desde cotonete a insetos mortos e vivos”, consta na publicação.
Tratamento
Após a retirada da pelagem, a cachorra recebeu um banho e foi alimentada. Segundo os cuidadores, o animal se mostrou bastante dócil e carinhoso.
“Ela chegou tímida, sem esboçar qualquer expressão, mas assim que entendeu que estávamos ajudando, inexplicavelmente Margarida começou a nos agradecer da forma linda do mundo: abanando o rabinho”, comemoraram.
Agora, a ONG aguarda a recuperação completa antes de colocá-la para adoção. O grupo, que funciona por meio de doações, disponibilizou um telefone de contato e um site para quem quiser ser um associado e ajudar com arrecadações mensais. Saiba mais.