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Cachorro morre envenenado dias após vizinho reclamar de latidos

Ocorrência registrada pela dona de Bentley registra que vizinho teria prometido “resolver o problema” caso os latidos continuassem

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Cachorro morre envenenado dias após vizinho reclamar de latido
1 de 1 Cachorro morre envenenado dias após vizinho reclamar de latido - Foto: Reprodução/ Instagram

A polícia do Guarujá, no interior de São Paulo, investiga a morte de Bentley, um cachorro da raça Rottweiler, por envenenamento. O principal suspeito é um professor de 55 anos, vizinho da dona do animal, que reclamou dos latidos do cão.

Luiza Abduch, dona do animal, registrou um boletim de ocorrência e criou um perfil nas redes sociais em memória do animal de estimação. “Me ajudem a fazer justiça por ele”, diz a descrição da conta no Instagram.

Segundo Luiza, Bentley vivia em um terreno próximo ao prédio onde ela mora ,junto com outro cachorro, da mesma raça.

“Um amigo ofereceu um Rotweiller já adulto ao meu namorado, e o meu cachorro era filhote, por isso fiquei com medo de os dois ficarem juntos. Mas, com o tempo, eu fui levando o mais novo para conhecer e eles ficaram juntos”, explica ela ao UOL.

Cachorro morre envenenado dias após vizinho reclamar de latido

Segundo a denúncia de Luiza, no início do mês passado, um vizinho foi até o local de trabalho do namorado dela e disse que os latidos do cão não deixavam a mãe dele dormir.

O companheiro de Luiza teria explicado ao homem que eram outros cachorros que latiam. A informação do casal, no entanto, é que o vizinho teria ficado muito irritado e teria dito que, se preciso fosse, ele “resolveria”. Luiza se preocupou e pensou em procurar a polícia, mas familiares a tranquilizaram, por acreditar que o rapaz não faria nada.

Entretanto, em 23 de março, Abduch foi até o terreno e encontrou o cachorro morto. Desolada, ela fez um exame para descobrir o motivo da morte, sendo comprovado o óbito por envenenamento de chumbinho.

A dona do Bentley começou a procurar câmeras de segurança próximas ao local e, segundo imagens obtidas por ela, foi possível identificar o vizinho, que seria o principal suspeito, com uma sacola na mão indo em direção ao imóvel com uma sacola e retornando para o prédio em seguida – ele mora no mesmo condomínio que Luiza. Todo o movimento teria durado cerca de 10 minutos.

“Abrimos um boletim de ocorrência com todas as provas. Entregamos um relatório com todas as imagens do quarteirão, que mostram o movimento do vizinho no elevador, com uma sacola, indo até o local e voltando depois. A Polícia [Civil] abriu o inquérito”, afirmou.

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