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Cachorrinha yorkshire morre após ser espancada. Dona acusa ex-namorado

A yorkshire de 4 anos teve hemorragia depois de ser agredida, chutada e jogada contra a parede. Polícia Civil do DF apura o caso

atualizado

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Arquivo Pessoal
Cachorrinha
1 de 1 Cachorrinha - Foto: Arquivo Pessoal

Uma cachorrinha da raça yorkshire morreu após ser espancada em um condomínio de luxo de Brasília às margens do Lago Paranoá. Depois de uma briga com a então namorada, Danilo Leal de Araújo, 35 anos, identificado como o servidor da Secretaria de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude, teria chutado, batido e jogado o animal contra a parede.

Os relatos estão no laudo de óbito de Diva, datado de 17 de março. A dona dela – que pediu para não ter o nome divulgado – ainda tentou prestar socorro e a levou ao veterinário, mas a cachorrinha de 4 anos e 3,4kg não resistiu.

Em estado de choque com a agressividade do rapaz que namorava havia quatro meses, Maria (nome fictício) só conseguiu registrar ocorrência do caso nesta segunda-feira (26/3). Ela passou uma semana na casa de parentes em Minas Gerais, voltou a Brasília, fez a denúncia na Delegacia Especial do Meio Ambiente (Dema) e na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) – ela diz que o agora ex-namorado a empurrou.

“Ele não gostava da Diva. Era aniversário dele e fiz um jantar surpresa. Depois que comemos, sentamos na varanda e coloquei ela no colo dele. Ele ficou revoltado e começou a espancá-la e jogá-la na parede”, contou Maria.

Arquivo Pessoal

Vídeos gravados pelas câmeras de segurança do condomínio Life Resort, localizado no Setor de Hotéis de Turismo Norte (SHTN), registraram o momento da agressão e a hora em que a dona leva a cadela até o carro para dirigir-se ao veterinário.

Veja as imagens:

 

Em seguida, segundo a mulher, a cachorrinha começou a sangrar pela vagina e a defecar. A dona correu com o animal para um veterinário, mas ele não resistiu. “Ela era minha companhia. Era uma filha para mim. Minha mãe e meu pai morreram, e ela me fazia companhia. Ainda não consegui mexer em nada na casa. As marcas de sangue ainda estão aqui”, relatou.

No laudo da clínica Intensivet – Núcleo de Medicina Veterinária, a profissional responsável relata que Diva gemia de dor, tinha hematomas em membros posteriores e apresentava fezes com sangue. Ela teria morrido por hemorragia.

A reportagem tentou ouvir Danilo Leal, mas, até a última atualização deste texto, ele não havia retornado os contatos.

Veja vídeo do momento em que a dona leva a cachorrinha ao veterinário:

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