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Caboclo deu biscoito canino a funcionária e tentou acordo de R$ 12 mi

Ex-presidente da CBF perguntou se a subordinada se masturbava e chegou a latir para ela

atualizado

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Buda Mendes/Getty Images
Rogério Caboclo CBF
1 de 1 Rogério Caboclo CBF - Foto: Buda Mendes/Getty Images

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, ofereceu R$ 12 milhões à funcionária que o acusou de assédio sexual e moral. O objetivo era que ela não divulgasse gravações e negasse tudo. A mulher, no entanto, recusou a proposta, segundo reportagem do Fantástico exibida nesse domingo (6/6).

A funcionária havia sido instruída por advogados a gravar as conversas sempre que ficasse sozinha com Caboclo. Os áudios foram exibidos pela reportagem do Fantástico, que confirmou a veracidade com um perito.

Em uma das gravações, após oferecer uma taça de vinho para a funcionária, o ex-presidente da CBF pergunta: “Você se masturba?”. A vítima, então, corta a conversa e sai da sala.

Em outra situação, Caboclo oferece à vítima um biscoito para cachorros e a chama de cadelinha. O dirigente da CBF chega a latir, imitando um cão, quando a funcionária recusa o alimento.

No dia seguinte, ela confrontou Caboclo e afirmou que se sentiu humilhada com a situação. Ele reagiu determinando que a vítima não tivesse relações de amizade com nenhum outro funcionário da CBF.

No fim do dia, ainda disse que as roupas da colaboradora eram incompatíveis com o ambiente de trabalho.

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Tite e Rogério Caboclo juntos
Presidente da CBF, Rogério Caboclo, entrega medalha para Filipe Luís, do Flamengo
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Tite e Rogério Caboclo juntos

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Presidente da CBF, Rogério Caboclo, entrega medalha para Filipe Luís, do Flamengo

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Situações como essas eram frequentes, segundo a funcionária, que alegou ser constantemente insultada e humilhada diante dos dirigentes da CBF.

Na sexta feira (4/6), a vítima entregou um documento de 12 páginas detalhando as agressões. Ela pede que Caboclo seja investigado e punido pela legislação brasileira. A funcionária também pede que retome seu cargo como secretária da CBF.

Em nota, a defesa de Caboclo nega que o assédio tenha acontecido, mas reconhece que foram feitas brincadeiras inadequadas. Ele foi afastado do cargo no domingo (6/6).

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