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Butantan terá que apresentar dados restantes à Anvisa até 28 de fevereiro

Agência decidiu, por unanimidade, pela autorização de uso emergencial das vacinas do Instituto Butantan e da Fiocruz

atualizado

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1 de 1 butantan - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

O Instituto Butantan, responsável pela produção da vacina Coronavac no Brasil, deve apresentar, até o dia 28 de fevereiro, estudos restantes solicitados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre o desempenho do imunizante.

A informação foi divulgada na reunião da agência neste domingo (17/1), que decidiu, por unanimidade, pela autorização de uso emergencial das vacinas do Butantan e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Em seu voto, a relatora dos pedidos emergenciais, a diretora Meiruze Freitas, ressaltou que a diretoria do Instituto Butantan deverá apresentar, até o dia 28 de fevereiro, os estudos de imunogenicidade sobre a substância.

Esses dados demonstram a capacidade da vacina de estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos e proteger o corpo humano do coronavírus. Um termo de compromisso deverá ser assinado pelos diretores do Butantan, garantindo que os estudos serão apresentados.

“Quanto a vacina Coronavac, voto pela aprovação temporária de seu uso emergencial, condicionado a assinatura de termo de compromisso”, votou a relatora.

Os dados apresentados também são importantes para entender por quanto tempo a eficácia do imunizante dura, a longo prazo, no organismo dos pacientes. O ponto também foi explicado pelo gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos, Gustavo Mendes.

“Uma das primeiras incertezas é que nós não sabemos, por serem dados ainda preliminares, qual é a eficácia e segurança [da vacina] em longo prazo. Não foram apresentados dados. É preciso um acompanhamento muito próximo de quanto tempo vai durar a eficácia da vacina”, ressaltou o gerente.

A agência marcou, com o Instituto Butantan, uma reunião de Boas Práticas de Fabricação da vacina para o próximo dia 25 de janeiro.

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Chegada do primeiro lote da Coronavac, em novembro do ano passado, foi de 120 mil doses
Primeiras 120 mil doses da Coronavac chegaram ao Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, no dia 19 de novembro
O lote saiu da China no dia 16 de novembro
Os imunizantes seguiram, com escolta, para o Instituto Butantan
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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o secretário de Saúde do estado, Jean Gorinchteyn, e o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas

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Chegada do primeiro lote da Coronavac, em novembro do ano passado, foi de 120 mil doses

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Primeiras 120 mil doses da Coronavac chegaram ao Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, no dia 19 de novembro

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O lote saiu da China no dia 16 de novembro

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Os imunizantes seguiram, com escolta, para o Instituto Butantan

 

 

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