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Butantan recebe novo carregamento com 1,5 milhão de doses da Coronavac

“São Paulo trabalha com planejamento e senso de urgência para salvar vidas”, diz Doria. Vacina ainda não tem registro na Anvisa

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O Governador João Doria acompanha nesta sexta-feira (18) a chegada em São Paulo no aeroporto de Guarulhos, da terceira remessa da vacina Coronavac, desta vez num lote de 2 milhões de doses, enviados pela farmacêutica chinesa Sinovac Life Science
1 de 1 O Governador João Doria acompanha nesta sexta-feira (18) a chegada em São Paulo no aeroporto de Guarulhos, da terceira remessa da vacina Coronavac, desta vez num lote de 2 milhões de doses, enviados pela farmacêutica chinesa Sinovac Life Science - Foto: null

São Paulo – O Instituto Butantan recebeu, nesta quarta-feira (30/12), mais 1,5 milhão de doses da vacina Coronavac contra a Covid-19. O imunizante veio da China, país-sede do laboratório Sinovac, que o produz em parceria com o Butantan.

Este é o segundo carregamento que chega a São Paulo esta semana. Desde novembro, o estado vem recebendo doses e insumos da vacina. Com o material recebido nesta quarta, o estado alcança a meta de ter 10 milhões de doses antes de janeiro de 2021.

No Aeroporto de Cumbica para receber a carga, o governador João Doria (PSDB) voltou a polarizar com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a quem acusa de morosidade no enfrentamento da pandemia.

“Acabamos de receber um novo lote da vacina do Butantan contra o coronavírus. Temos agora 10 milhões e 800 mil doses da vacina em solo brasileiro. São Paulo trabalha com planejamento e senso de urgência para salvar vidas”, disse.

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Governador de São Paulo, João Doria (PSDB), já admite abandonar corrida ao Planalto e disputar reeleição no estado
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Governador de São Paulo, João Doria (PSDB), já admite abandonar corrida ao Planalto e disputar reeleição no estado

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Carregamento de Coronavac chega ao Brasil

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O governador João Doria anunciou eficácia de 78% da Coronavac para casos leves da doença

A vacina, no entanto, ainda não tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Na noite de quarta-feira (23/12), o Instituto Butantan anunciou que a Coronavac apresentou, na terceira fase de testes, eficácia acima dos níveis exigidos pela agência brasileira e pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A Anvisa considera o mínimo de 50% de eficiência para que um imunizante contra o novo coronavírus seja autorizado para uso em território brasileiro.

De acordo com Butantan, o adiamento ocorreu porque a Sinovac resolveu unificar os dados dos testes feitos no Brasil, na Indonésia e Turquia, o que pode levar 15 dias. A consolidação e a análise de dados são critérios exigidos pela agência de regulação de medicamentos da China.

O estado planeja iniciar a vacinação em 25 de janeiro, data de aniversário da cidade de São Paulo.

 

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