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São Paulo – O Instituto Butantan pediu na manhã desta segunda-feira (18/1) à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) outra autorização para uso emergencial de mais 4,8 milhões de doses da Coronavac, produzidas no país.
No domingo (17/1), a vacina contra Covid-19 do laboratório chinês Sinovac recebeu o aval da agência para aplicação de 6 milhões de doses importadas.
O anúncio foi feito pelo governador João Doria. “Estamos seguros de que a análise será feita com mesma agilidade”, disse. Segundo o presidente do Butantan, Dimas Covas, os documentos são semelhantes aos que foram entregues no início do mês para autorização as doses importadas.
“Isso é uma facilidade que a Anvisa terá agora para expedir rapidamente essa autorização”, declarou ele, nesta segunda, em coletiva de imprensa.
Segundo Covas, a nova solicitação foi feita apenas nesta segunda porque a agência reguladora pediu que o Butantan aguardasse a conclusão do primeiro processo. “A Anvisa nos solicitou que terminássemos o primeiro processo e, na sequência, aplicássemos o segundo, exatamente por que a documentação é muito similar.”
Se for concedida, a nova autorização valerá para toda a produção feita pelo Butantan. “Poderemos chegar aí à produção adicional de 35 milhões, já descontando essas 4 milhões. E, eventualmente, no acréscimo que inclusive já foi mencionado ao Ministério de 56 milhões de doses adicionais.
Assim que receber o aval e forem produzidas, essas doses serão direcionadas a todos os estados do país.
Em nota, a Anvisa confirmou que já recebeu o pedido e que os técnicos responsáveis estão abrindo os documentos. “A Anvisa recebeu nesta segunda-feira (18/1) um segundo pedido de uso emergencial enviado pela Instituto Butantan. Neste momento o pedido está em análise para checagem dos documentos”, informou a agência.
Campanha de vacinação
Nesta segunda-feira (18), os estados recebem as doses e, a partir das 17h, iniciam a campanha de imunização.
A princípio, o ministro Eduardo Pazuello havia divulgado que a vacinação teria início na próxima quarta-feira (20/1), em todo o país.
Segundo o ministro, esse tempo entre a distribuição e a aplicação seria necessário para que os estados se organizassem e começassem a imunização de forma simultânea.
Os governadores, no entanto, garantem que já estão com a logística pronta para iniciar a imunização assim que as doses chegarem.