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Butantan encerra semana entregando 2,2 milhões de doses de Coronavac

China enviará nova carga de insumos para retomada de produção no dia 26 de junho. Está prevista a chegada de 6 mil litros de IFA

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
João Doria acompanha entrega de doses da Coronavac
1 de 1 João Doria acompanha entrega de doses da Coronavac - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – O Instituto Butantan e o governo de São Paulo enviam, nesta sexta-feira (18/6), 2,2 milhões de doses da vacina Coronavac para o Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde.

Com a nova entrega, o governo de São Paulo contribuiu com 52,2 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 das 100 milhões contratadas pelo governo federal. A previsão de entrega total é até setembro.

“É São Paulo acelerando a entrega de vacinas, mas também acelerando a vacinação” declarou João Doria (PSDB), governador de São Paulo, retomando o slogan do “acelera” de suas campanhas eleitorais de 2016 e 2018.

A declaração foi dada a jornalistas na fábrica do Instituto Butantan na manhã desta sexta-feira (18/6).

Nova remessa de insumos

O governador também anunciou que uma nova remessa de ingredientes farmacêuticos ativos (IFA) da China chega a São Paulo no próximo dia 26. Serão 6 mil litros de insumos, suficientes para a produção de 10 milhões de doses para novas vacinas.

“O Butantan fará um esforço adicional ao que tem feito para reduzir em dois dias o tempo necessário para a produção destas 10 milhões de doses”, declarou Doria.

Até lá, segundo Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan, a fábrica da entidade não ficará parada e indicou um carregamento de ovos que também chegou nesta manhã. Os ovos são usados para a produção da Butanvac, a vacina que a entidade está desenvolvendo no Brasil.

Conflitos com governo federal

Também pré-candidato à Presidência da República, Doria fez questão de convocar a imprensa para cada uma das entregas de vacinas nesta semana, em meio aos conflitos que o tucano enfrenta com o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde Marcelo Queiroga.

Nos últimos dias, Jair Bolsonaro voltou a questionar a eficácia da Coronavac, inclusive apontando que a vacina não tem comprovação científica de que funciona. No entanto, o imunizante produzido pelo Instituto Butantan foi um dos primeiros contratados pelo governo federal, tendo sido inclusive aplicada na mãe do presidente.

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