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Butantan e Sinovac avançam na exportação da Coronavac para a América Latina

Acordo com a Argentina deve ser fechado nesta semana

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Dimas Covas, diretor do Butantan
1 de 1 Dimas Covas, diretor do Butantan - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – O Instituto Butantan e o laboratório chinês Sinovac, responsáveis pela produção da Coronavac, têm avançado nas negociações de comercialização do imunizante contra a Covid-19 com países da América Latina. Nesta semana, o Butantan deve fechar o primeiro acordo, a ser assinado com a Argentina.

Segundo o diretor do instituto, Dimas Covas, a venda de doses a países da América do Sul não interfere no quantitativo destinado ao Brasil. Ao Metrópoles, ele enfatizou que são unidades extras, produzidas no Brasil ou na China, e afirmou que os acordos fazem parte do contrato inicial com a Sinovac e já estavam em andamento.

Além da Argentina, o instituto mantém conversas com Peru, Honduras, Paraguai e com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Covas não especificou quantas doses serão destinadas a esses acordos, mas, em coletiva de imprensa, disse que a Sinovac reservou 500 mil unidades para exportação aos países latino-americanos.

Esse montante, porém, não engloba o que está sendo negociado com o Uruguai e a Colômbia. De acordo com Covas, esses países estão fazendo os contratos diretamente com a Sinovac, embora haja a participação do Butantan.

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Campanha de vacinação começou na segunda metade de janeiro
Edna, enfermeira do Samu, toma vacina contra a Covid-19
Valterli, enfermeira do Samu, toma vacina contra a Covid-19
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Prefeitura incluiu profissionais do Samu como prioritários na vacinação

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O Ministério da Saúde já anunciou intenção de compra de 10 milhões de doses

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Luciana, enfermeira do Samu, toma vacina contra a Covid-19, na base do Bom Retiro, zona norte de São Paulo

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Segundo afirmou o presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, no último dia 23, o contrato com o país é relativo à aquisição de 1,75 milhão de doses.

Outra nação que procurou diretamente a Sinovac, sem intermédio do Butantan, foi o Chile. No domingo (31/1), chegou a Santiago o segundo carregamento do imunizante, dessa vez com mais de 2 milhões de unidades da vacina.

A Sinovac fez um acordo com o governo de Sebastián Piñera, mandatário chileno, de 10 milhões de doses. O Chile também articula a compra de vacinas da Pfizer/BioNTech, da AstraZeneca, da Johnson & Johnson e da iniciativa global Covax.

Vacinas no Brasil

Embora as negociações estejam “a todo vapor”, a produção do composto está praticamente parada por falta de insumos. A expectativa é de que o instituto receba na quarta-feira (3/2) 5,4 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), o necessário para produzir 8,6 milhões de doses da vacina.

Há a perspectiva de que mais 5,6 mil litros cheguem nos próximos dias. De acordo com Dimas Covas, após o recebimento dos insumos, o processo para produção do composto é rápido.

O contrato com o governo federal é de 46 milhões de doses, com entrega prevista para abril. Até o momento, já foram encaminhadas para o Ministério da Saúde cerca de 10 milhões de unidades.

Nesta terça, há a possibilidade de o governo federal confirmar a compra de mais 54 milhões de doses da Coronavac, com previsão de entrega até agosto.

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