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Butantan diz que pode vender doses diretamente a estados e municípios

Ministério deve decidir se comprará 54 milhões de doses da Coronavac. Imunizantes podem ser negociados com governos estaduais e municipais

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Amazonas recebeu 26 mil doses de vacina a mais do que previsto, diz governo
1 de 1 Amazonas recebeu 26 mil doses de vacina a mais do que previsto, diz governo - Foto: Lucas Silva/Secom

O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse que há possibilidade de negociar a venda da vacina Coronavac para estados e municípios brasileiros, diante da demora do Ministério da Saúde em manifestar interesse na compra de 54 milhões de doses do imunizante contra a Covid-19.

A declaração foi feita na manhã desta quinta-feira (28/1), em entrevista à Globo News. Segundo Covas, o Instituto Butantan ofereceu, efetivamente, 100 milhões de doses do imunizante ao Ministério da Saúde. Dessas, apenas 46 milhões foram compradas.

A previsão é que os 54 milhões restantes sejam produzidos no início de abril. Na noite de quarta-feira (27/1), o Ministério da Saúde afirmou, em nota, que tem exclusividade contratual para a compra das vacinas, e que tem até o fim de maio para decidir se irá adquirir as doses.

“É preciso que o Ministério se pronuncie, nós estamos no fim de janeiro e essa produção estaria prevista para o início de abril. Não haverá tempo para negociarmos com a nossa parceira [Sinovac]”, explicou Covas na manhã desta quinta-feira.

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Chegada do primeiro lote da Coronavac, em novembro do ano passado, foi de 120 mil doses
Primeiras 120 mil doses da Coronavac chegaram ao Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, no dia 19 de novembro
O lote saiu da China no dia 16 de novembro
Os imunizantes seguiram, com escolta, para o Instituto Butantan
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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o secretário de Saúde do estado, Jean Gorinchteyn, e o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas

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Chegada do primeiro lote da Coronavac, em novembro do ano passado, foi de 120 mil doses

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Primeiras 120 mil doses da Coronavac chegaram ao Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, no dia 19 de novembro

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O lote saiu da China no dia 16 de novembro

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Os imunizantes seguiram, com escolta, para o Instituto Butantan

O presidente do instituto ressaltou, ainda, que é possível negociar a venda dos 54 milhões de doses para estados e municípios brasileiros, caso a Saúde decida não comprar a vacina. Isso não impediria a instituição de efetuar a venda de outras unidades para demais países.

Na quarta-feira, Covas havia confirmado que países da América Latina demonstraram interesse na compra da vacina. O primeiro da fila é o Chile.

“Nós temos esse lote reservado para o Brasil. Se não houver a incorporação pelo Ministério, existe interesse de outros estados e outros municípios. Então, sim, é possível que haja o atendimento dessa demanda e isso não concorre com o atendimento dos países”, concluiu.

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