metropoles.com

Buscas por Dom e Bruno chegam ao 10º dia: o que se sabe até agora

Brasil e o mundo acompanham com espanto o desenrolar do sumiço. A Polícia Federal concentra os esforços em áreas próximas ao Rio Itaquaí

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/Twitter
busca por indigenista e jornalista desaparecidos
1 de 1 busca por indigenista e jornalista desaparecidos - Foto: Reprodução/Twitter

As buscas pelo jornalista inglês Dom Phillips e pelo indigenista Bruno Araújo Pereira entram no 10º dia. Além da falta de desfecho sobre o que aconteceu com a dupla, o conflito de versões desencadeia uma série de reações e deixa familiares e amigos perplexos.

A Polícia Federal concentra os esforços em áreas próximas ao Rio Itaquaí, onde objetos pessoais dos desaparecidos foram encontrados. O Brasil e o mundo acompanham com espanto o desenrolar do sumiço.

De acordo com informações da Polícia Federal, as buscas continuam em diversas frentes nesta terça-feira (14/6). O último contato com os dois profissionais ocorreu no domingo, 5 de junho. O sumiço foi na reserva indígena Vale do Javari, no Amazonas.

9 imagens
Contudo, nesse percurso, os dois desapareceram. As equipes de vigilância indígena da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) fizeram as primeiras buscas, sem resultados
Segundo Pelado, a perseguição à lancha na qual Bruno e Dom estavam durou cerca de 5 minutos. Jeferson Lima, outro envolvido no crime, teria atirado contra Bruno, que revidou com tiros
Os suspeitos, então, teriam retirado os pertences pessoais das vítimas do barco em que estavam e o afundaram. Em seguida, queimaram os corpos de Dom e Bruno
O governo do Amazonas criou uma força-tarefa para auxiliar na busca dos desaparecidos e na investigação do caso
A região em que ocorreu o desaparecimento é de difícil acesso e faz fronteira com o Peru
1 de 9

Arquivo pessoal
2 de 9

Contudo, nesse percurso, os dois desapareceram. As equipes de vigilância indígena da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) fizeram as primeiras buscas, sem resultados

Divulgação
3 de 9

Segundo Pelado, a perseguição à lancha na qual Bruno e Dom estavam durou cerca de 5 minutos. Jeferson Lima, outro envolvido no crime, teria atirado contra Bruno, que revidou com tiros

Divulgação/Funai
4 de 9

Os suspeitos, então, teriam retirado os pertences pessoais das vítimas do barco em que estavam e o afundaram. Em seguida, queimaram os corpos de Dom e Bruno

Redes sociais/reprodução
5 de 9

O governo do Amazonas criou uma força-tarefa para auxiliar na busca dos desaparecidos e na investigação do caso

Erlon Rodrigues/PC-AM
6 de 9

A região em que ocorreu o desaparecimento é de difícil acesso e faz fronteira com o Peru

Arte/Metrópoles
7 de 9

Alvo da cobiça de garimpeiros, o Vale do Javari é usado como rota para tráfico de cocaína

Adam Mol/Funai/Reprodução
8 de 9

Em 19 de junho, a polícia informou ter identificado outros cinco suspeitos que teriam atuado na ocultação dos cadáveres. Segundo a PF, “os executores agiram sozinhos, não havendo mandante nem organização criminosa por trás do delito”

Reprodução/Twitter/@andersongtorres
9 de 9

Dom Phillips, 57 anos, era colaborador do jornal britânico The Guardian. Ele se mudou para o Brasil em 2007 e morava em Salvador, com a esposa

Twitter/Reprodução

As buscas ao indigenista e ao jornalista reúnem a Polícia Federal, o Exército, a Marinha e a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas.

“Além dos esforços concentrados no referido local, as buscas continuaram em outras áreas do Rio Itaquaí, e as investigações continuam sendo realizadas de forma técnica, sem que esforços materiais e humanos sejam poupados para a completa elucidação dos fatos”, frisa a Polícia Federal.

Veja, a seguir, o que se sabe sobre o desaparecimento de Dom e Bruno:

  • O jornalista inglês e o indigenista viajaram em 3 de junho até um posto de vigilância indígena próximo a uma localidade chamada Lago do Jaburu.
  • Dom Phillips é um jornalista colaborador do veículo britânico The Guardian e trabalha em um livro sobre meio ambiente, com apoio da Fundação Alicia Patterson.
  • Bruno é considerado um dos indigenistas mais experientes da Fundação Nacional do Índio (Funai). No órgão desde 2010, ele foi coordenador regional da Funai de Atalaia do Norte por cinco anos.
  • O indigenista sofria ameaças por combater a exploração ilegal e a invasão de terras indígenas.
  • Os dois se deslocaram com o objetivo de visitar a equipe de vigilância indígena que fica próxima ao Lago do Jaburu. O jornalista pretendia fazer algumas entrevistas com integrantes da comunidade que reside no local.
  • Eles viajavam com uma embarcação nova, de 40 cavalos, e 70 litros de gasolina – combustível suficiente para a viagem. O último contato ocorreu em 5 de junho.
  • Eles desapareceram enquanto faziam o trajeto entre a comunidade Ribeirinha São Rafael e a cidade de Atalaia do Norte.
  • A lancha de Amarildo da Costa de Oliveira foi vista perseguindo o barco do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips. Ele teria ameaçado Bruno.
  • Policiais militares prenderam Amarildo da Costa de Oliveira, de 41 anos, conhecido como Pelado, no dia 7 de junho. No momento da prisão, o suspeito portava armas e munição de uso restrito.
  • A Polícia Federal realiza testes com luminol na lancha de Pelado, para identificar possível material genético e digitais na embarcação.
  • A Polícia Federal investiga se estômago encontrado boiando no Rio Javari é humano.
  • Uma mochila com objetos iguais aos do jornalista e do indigenista foi achada no domingo (12/6).
  • De acordo com a esposa de Dom, Alessandra Sampaio, as equipes de buscas teriam localizado os cadáveres dos dois homens. As informações teriam sido repassadas pela Embaixada Brasileira em Londres.
  • O jornal britânico The Guardian, do qual Dom é colaborador, noticiou que os irmãos dele também foram informados sobre a suposta descoberta de dois corpos “amarrados a uma árvore em floresta remota”.
  • A Polícia Federal negou que tenha encontrado os corpos. A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) afirma que Dom e Bruno continuam desaparecidos.
  • A Polícia Federal concentra os esforços em áreas próximas ao Rio Itaquaí, onde objetos dos desaparecidos foram encontrados.

Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?