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Bruno Krupp agiu de “forma grosseira” ao ser preso, diz delegado

Modelo foi preso na manhã desta quarta-feira (3/8), em um hospital do Méier, zona norte do Rio. Ele é investigado pela morte de um jovem

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Bruno Krupp, modelo e influenciador - Metrópoles
1 de 1 Bruno Krupp, modelo e influenciador - Metrópoles - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – Ao receber a voz de prisão nesta quarta-feira (3/8), em um hospital particular no Méier, na zona norte do Rio, o modelo Bruno Krupp agiu de forma grosseira com os agentes. Krupp é investigado por homicídio com dolo eventual pela morte de um adolescente de 16 anos.

“O que me foi passado pelos policiais é que ele foi um pouco rude, agiu de forma grosseira, e disse que só falaria através dos advogados”, disse o delegado Antenor Lopes, diretor do Departamento-Geral de Polícia da Capital, da Polícia Civil do Rio, ao Metrópoles.

Bruno foi preso nesta manhã por agentes da 16ª DP (Barra da Tijuca). Ele é acusado pelo atropelamento e morte de João Gabriel Cardim Guimarães, na noite do último sábado (30/7).

O adolescente foi atingido pela moto que o modelo pilotava, em alta velocidade, e teve a perna esquerda amputada pelo impacto. Socorrido e levado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, o jovem não resistiu.

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Na decisão, a Justiça destaca a brutalidade do acidente: “Observa-se que o indiciado assumiu o risco de causar o resultado, eis que conduzia uma motocicleta sem placa, em alta velocidade, sem portar CNH, mesmo após ter sido pego em uma blitz três dias antes do acidente. Insta salientar que a perna da vítima foi violentamente amputada no momento da colisão”, diz a juíza Maria Izabel Pena Pieranti, em trecho
Em 30 de julho, Krupp foi apontado como o responsável pelo acidente que resultou na morte de João Gabriel, de 16 anos. Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, Bruno não tinha habilitação para dirigir a moto e, inclusive, havia sido parado três dias antes em uma blitz da Lei Seca, com o mesmo veículo irregular, também sem CNH e se recusou a soprar o bafômetro
A acusação de estupro foi registrada em julho deste ano. Em depoimento, uma mulher de 21 anos relatou que foi até o apartamento do influencer e que os dois tiveram uma relação não consensual. No relato, ela diz que pediu que Bruno parasse, mas não foi atendida. O rapaz nega as acusações
Ainda de acordo com a magistrada, a “liberdade do indiciado compromete a sobremaneira a ordem pública, sendo a sua constrição imprescindível para evitar o cometimento de crimes de idêntica natureza”. Bruno foi preso em um hospital particular do Méier e responderá por homicídio com dolo eventual
Já o crime de estelionato foi registrado em abril do ano passado. Na ocasião, Krupp teria oferecido diárias em um hotel a preços menores do que no site do estabelecimento
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Câmeras de segurança de um quiosque próximo ao local do acidente registraram que o modelo estava em alta velocidade no momento da colisão. A vítima teve a perna amputada pelo impacto e, segundo um PM que testemunhou, o membro foi parar a 50 metros de distância. O adolescente não resistiu aos ferimentos

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Na decisão, a Justiça destaca a brutalidade do acidente: “Observa-se que o indiciado assumiu o risco de causar o resultado, eis que conduzia uma motocicleta sem placa, em alta velocidade, sem portar CNH, mesmo após ter sido pego em uma blitz três dias antes do acidente. Insta salientar que a perna da vítima foi violentamente amputada no momento da colisão”, diz a juíza Maria Izabel Pena Pieranti, em trecho

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Em 30 de julho, Krupp foi apontado como o responsável pelo acidente que resultou na morte de João Gabriel, de 16 anos. Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, Bruno não tinha habilitação para dirigir a moto e, inclusive, havia sido parado três dias antes em uma blitz da Lei Seca, com o mesmo veículo irregular, também sem CNH e se recusou a soprar o bafômetro

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A acusação de estupro foi registrada em julho deste ano. Em depoimento, uma mulher de 21 anos relatou que foi até o apartamento do influencer e que os dois tiveram uma relação não consensual. No relato, ela diz que pediu que Bruno parasse, mas não foi atendida. O rapaz nega as acusações

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Ainda de acordo com a magistrada, a “liberdade do indiciado compromete a sobremaneira a ordem pública, sendo a sua constrição imprescindível para evitar o cometimento de crimes de idêntica natureza”. Bruno foi preso em um hospital particular do Méier e responderá por homicídio com dolo eventual

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Já o crime de estelionato foi registrado em abril do ano passado. Na ocasião, Krupp teria oferecido diárias em um hotel a preços menores do que no site do estabelecimento

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A fraude, segundo a gerente, foi estimada em R$ 428 mil. Krupp teria saído do hotel antes do estabelecimento conseguir contestar os cartões

40 Graus Models
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Bruno trabalha como modelo em uma das maiores agências do segmento, a 40 Graus Models. No Instagram, acumula mais de 100 mil seguidores e divide com eles um pouco de sua rotina, seu porte físico malhado e fotos na praia

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Essa não foi a única situação criminal envolvendo o nome do modelo. Segundo a colunista Fábia Oliveira, do Em Off, Bruno Krupp responde a dois inquéritos na polícia, por estelionato e estupro

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A relação, contudo, não foi para frente. Dois meses após anunciarem o romance, os pombinhos romperam. No entanto, o tempo foi suficiente para Bruno conquistar alguns fãs de Sarah

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No fim de 2021, Bruno engatou namoro com a influenciadora digital Sarah Poncio. O relacionamento foi assumido nos últimos dias de dezembro após o casal ser flagrado junto em diversas ocasiões, como passeios em shoppings e visitas à casa da família de Sarah, em Angra dos Reis

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Segundo Lopes, o caso é visto como “trágico” pela corporação. “Uma vida ceifada. Um adolescente de apenas 16 anos, perder a vida assim, ser atropelado ao lado de sua mãe, quando atravessava junto a faixa de pedestres. As testemunhas apontam que ele andava a mais de 150km/h. É algo muito chocante”, afirmou.

“Infelizmente, sabemos que o trânsito no Brasil é muito violento. A gente, da polícia, sempre pede para conscientizarem os outros, especialmente os mais jovens. Veículos, motocicletas não podem ser usados como uma arma, [as pessoas] têm que se preocupar com a vida do outro. Interpretamos esse caso como uma falta de zelo e a resposta final virá do Judiciário”, completou o delegado.  

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