Bruno e Dom: STJ mantém acusados de homicídios em presídios federais
Ministro Ribeiro Dantas negou liminar da defesa dos acusados de matar Bruno e Dom que solicitava transferência para presídio estadual
atualizado
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O ministro Ribeiro Dantas, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou o pedido de liminar que pedia a transferência dos três suspeitos de assassinar Bruno Pereira e Dom Phillips para um presídio estadual de Manaus (AM). Eles estão presos em presídios federais de segurança máxima de outros estados desde dezembro. As mortes de Bruno e Dom tiveram repercussão internacional.
Os suspeito são Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como “Pelado”; Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como “Dos Santos” e Jefferson da Silva Lima, conhecido como “Pelado da Dinha”. A Justiça Federal optou por transferi-los para prisões federais sob o risco de fuga ou morte, uma vez que o mandante do crime ainda não tinha sido identificado.
O indigenista Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips foram assassinados em junho de 2022 no Vale do Javari (AM). Os restos mortais foram encontrados com marcas de tiro, após Amarildo ter confessado envolvimento no crime e indicado o local onde os corpos foram esquartejados, queimados e enterrados.
A defesa dos acusados afirma que a carceragem em presídios federais impossibilita que a família deles, de origem pobre, os visite, além de dificultar o trabalho dos advogados. Amarildo está detido em Catanduvas (PR), enquanto seu irmão Oseney e Jefferson da Silva Lima estão presos em Campo Grande (MS).
Além dos três, Ruben Dario da Silva Villar, conhecido como Colômbia, também está preso. A Polícia Federal (PF) afirma ter “indícios veementes” de que ele seria mandante dos assassinatos.