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SP: Bruno Covas é extubado após sangramento no estômago ser contido

O prefeito licenciado de São Paulo foi diagnosticado com câncer na cárdia, região entre o estômago e o esôfago, em 2019

atualizado

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bruno covas debate candidatos prefeitura eleicoes sp 202010
1 de 1 bruno covas debate candidatos prefeitura eleicoes sp 202010 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

São Paulo – O prefeito licenciado de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), foi extubado no fim da tarde desta segunda-feira (3/5), após o sangramento no estômago ser estancado. Ele segue internado em um leito de unidade de terapia intensiva (UTI) no Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista, segundo informou o G1.

Covas foi diagnosticado em 2019 com câncer na região da cárdia, entre o esôfago e o estômago, com metástase no fígado e nos linfonodos. Ele completou 41 anos em 7 de abril.

Na tarde desta segunda, o Hospital Sírio-Libanês informou que Covas foi transferido para a UTI e intubado após sangramento no estômago.

Em comunicado no domingo (2/5), a prefeitura divulgou a decisão de Covas de se afastar do cargo por 30 dias para seguir o tratamento contra o câncer. Até então, ele despachava do hospital.

O prefeito licenciado foi internado para realizar exames de sangue, imagens e endoscópico, com o objetivo dar continuidade ao tratamento quimioterápico e imunoterápico.

Prefeito passou mal no fim de semana

A previsão era de que o político tucano já fosse internado no domingo, mas o procedimento foi agilizado após ele ter náuseas e vômitos no fim de semana.

Em entrevista à CBN, o médico David Uip informou, na manhã desta segunda, que o número de tumores no fígado, nos ossos, na bacia e na coluna aumentou.

“O tratamento é rígido, forte e está sujeito a complicações. O prefeito quer se dedicar integralmente à prefeitura […] Tratamento com quimioterapia e imunoterapia requer todos os cuidados […] Como é um tratamento muito poderoso, você sempre trata com a efetividade do tratamento versus o efeito colateral”, disse Uip.

Com o afastamento de Covas, quem assumiu nesta segunda o comando da prefeitura da maior cidade do país foi o vice, Ricardo Nunes (MDB).

“Tenho convicção de que nosso vice, Ricardo Nunes, e nossa equipe de secretárias e secretários manterão a cidade no rumo certo, cumprindo o nosso programa de metas e plano de governo, priorizando o combate à pandemia e seus efeitos”, disse Covas.

Na tarde desta terça-feira (4/5), uma comitiva de médicos que acompanham Covas realizará uma coletiva de imprensa no Hospital Sírio-Libanês.

Bruno Covas é acompanhado pelas equipes coordenadas pelos médicos David Uip, Artur Katz, Tulio Eduardo Flesch Pfiffer e Roberto Kalil Filho.

Primeiro diagnóstico

Em outubro de 2019, o prefeito licenciado de São Paulo foi diagnosticado com câncer na cárdia e teve de passar por oito sessões de quimioterapia. O tumor sofreu metástase, ou seja, espalhou-se para o fígado e linfonodos da região abdominal. À época, ele não se afastou do cargo.

Após o tratamento, porém, o câncer não foi superado. Como resultado, Covas iniciou tratamento com imunoterapia a fim de obter melhores resultados. Em junho de 2020, enquanto tratava da doença, ele testou positivo para Covid-19 após exames de rotina.

A nova etapa contra o câncer na cárdia foi iniciada em janeiro deste ano, após ter sido reeleito prefeito de São Paulo até 2024. No dia 18, Covas pediu licença de 10 dias para ser submetido a sessões de radioterapia.

Na ocasião, ele foi criticado ao viajar para o Rio de Janeiro em meio à pandemia para ver a final da Libertadores entre Santos, seu time do coração, e Palmeiras, no estádio do Maracanã.

Em abril deste ano, Covas descobriu novos nódulos nos ossos e no fígado.

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O prefeito decidiu se afastar da prefeitura no domingo (2/5)
O prefeito e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB)
Covas durante campanha pela reeleição
Ele era vice de Doria e assumiu após o prefeito se candidatar ao governo de São Paulo
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Bruno Covas, prefeito licenciado de São Paulo

Fábio Vieira/Especial Metrópoles
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