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Bruno Covas defende vice investigado: “Não responde a processo judicial”

Em debate, atual prefeito é questionado sobre Ricardo Nunes, que é alvo de investigação por superfaturamento no aluguel de creches privadas

atualizado

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São Paulo – O atual prefeito Bruno Covas (PSDB) se viu obrigado a defender 0 vice, o vereador Ricardo Nunes (MDB), mais um vez durante debate Folha/Uol, entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo.

“O vereador Ricardo Nunes já está no seu oitavo ano de mandato, não responde a nenhum processo judicial, não há nenhuma denúncia que ele responda no Judiciário”, afirmou o candidato tucano à pergunta da jornalista Luciana Coelho.

Covas emendou e declarou que a Prefeitura Municipal tem feito a revisão e fiscalização de aluguéis e convênios com creches credenciadas para atuar na rede municipal, concluindo que tem “total confiança que ele [Ricardo Nunes] será um excelente vice nos próximos quatro anos”.

Nunes, no entanto, é alvo de investigação sobre suposto superfaturamento no aluguel de creches privadas que mantêm convênio com a Prefeitura de São Paulo. Segundo apuração da Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social de São Paulo, haveria suposto favorecimento não apenas a Ricardo Nunes, como também para os vereadores Rodrigo Goulart (PSD) e Senival Moura (PT).

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O candidato tucano à reeleição Bruno Covas
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Candidato à reeleição no bairro da Liberdade

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Vínculo com João Doria

A ligação política com o governador João Doria, muito rejeitado na capital, também entre os questionamentos feitos por Guilherme Boulos (PSol). O atual prefeito foi cobrado pelos adversários sobre a ausência de Doria na campanha.

“Queria deixar bem claro que não tenho nenhum problema em apresentar os apoios que eu tenho. Tenho toda felicidade de ser o candidato apoiado pelo governador João Doria, mas o candidato nessa disputa sou eu”, declarou Covas.

E repetiu o discurso que vem fazendo ultimamente. “Estranho seria o governador deixar os seus afazeres para focar na campanha de prefeito de São Paulo. Estranho seria os secretários de estados saírem dos seus afazerem para ir para o comitê do prefeito de São Paulo como a gente vê os ministros saindo para fazer campanha aqui”, afirmou.

Covas defendeu as parcerias entre prefeitura e o governo do estado. “Só que aqui nós estamos discutindo a cidade de São Paulo, o passado de cada um dos candidatos, o que eles já fizeram de efetivo para a cidade de São Paulo”.

Boulos acusou Doria de abandonar a prefeitura para fazer do cargo um trampolim para projetos pessoais.

“Você foi eleito com ele, ele foi eleito fazendo um monte de promessas. Ele foi mais vezes para Nova York do que para o Capão Redondo quando prefeito. Abandonou a cidade e fez um trampolim para projetos pessoais. E você, de algum modo, herdou isso. Por isso, é natural que sobre um projeto da cidade apareça o Doria. Não sei por que isso causa tanto incômodo”, completou.

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