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Brumadinho: corpos em estado crítico dificultam trabalho do IML

Dos 34 mortos confirmados até o momento, 13 ainda não foram reconhecidos. Material genético de parentes de desaparecidos será colhido

atualizado

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UARLEN VALéRIO/O TEMPO/ESTADÃO CONTEÚDO
Brumadinho 1
1 de 1 Brumadinho 1 - Foto: UARLEN VALéRIO/O TEMPO/ESTADÃO CONTEÚDO

Em função do estado de alguns dos corpos resgatados da lama, em Brumadinho (MG), o Instituto Médico de Legal (IML) do município decidiu abrir um laboratório para colher material genético dos familiares das vítimas e, por meio de comparação, identificar os cadáveres. Dos 34 mortos confirmados até o momento, 13 ainda não foram reconhecidos.

Em entrevista à GloboNews, a diretora da Academia de Polícia de Minas Gerais (Acadepol), Cinara Liberal, destacou as dificuldades no trabalho dos legistas de plantão.

“Pela dinâmica do acidente, há complexidade na hora de colher as impressões digitais, pois os corpos foram retirados de um ambiente muito úmido. Montamos um laboratório de biologia para acolher os parentes dos desaparecidos, coletar material e comparar com os dos corpos que chegam”, explicou.

Médica é a primeira vítima
Até as 18h35 deste sábado (26/1), só o nome de uma vítima havia sido publicado: o da médica Marcelle Porto Cangussu. A mulher estava na empresa desde 2016. O nome dela integrava a lista de desaparecidos, mas a morte foi confirmada apenas neste sábado (26/1).

A mãe de Marcelle, Mirelle Porto, contou ao jornal O Globo que a filha tinha feito aniversário de 35 anos na quinta-feira (24), um dia antes da tragédia. “No dia 24 de janeiro, ficamos com ela até meia-noite. No dia seguinte, às 7h30, ela já estava no trabalho. A ideia era continuar as comemorações pelo aniversário com os amigos dela na noite de sexta-feira [25]”, disse.

A irmã de Marcelle, Larissa Porto, afirmou que nunca ouviu dela nenhuma reclamação sobre o trabalho na Vale. “Até onde sei, ela nunca demonstrou se preocupar com insegurança no trabalho. Nossa família se preocupava, sim, com o fato de ela pegar a estrada para ir para lá, mas nunca sobre estar trabalhando no local com medo de rompimento”, disse à reportagem da GloboNews.

 

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