Brigadeirão: namorado de cigana viu suspeitas triturarem comprimidos
Cigana está presa pelo envolvimento no assassinato do empresário Luiz Marcelo, que morreu após ingerir um brigadeirão com 60 comprimidos
atualizado
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro suspeita que a psicóloga Júlia Pimenta, namorada do empresário Luiz Marcelo Ormond, moeu, com ajuda da cigana Suyany Breschak , 60 comprimidos de Dimorf em um brigadeirão antes do assassinato. O namorado da cigana disse ter visto o momento em que as suspeitas trituraram o remédio antes de matar Luiz.
O empresário teria ingerido um brigadeirão com os comprimidos de Dimorf. O corpo dele foi encontrado em estado avançado de decomposição no próprio apartamento, e a perícia confirmou a substância.
Ao Fantástico, da TV Globo, o namorado da cigana Suyany, apontada pela polícia como mentora do crime, disse que viu as duas suspeitas moerem o remédio que seria misturado do brigadeirão. “Eu não sabia que ela era capaz de fazer uma coisa dessa. De auxiliar alguém a matar outra pessoa”, relatou.
“Eu vi a Júlia moendo remédio lá de cima da pia lá de casa. Entendeu? Esfarelando o remédio. Elas pegaram esses pozinhos do remédio que estava virando pó, colocavam tipo no saquinho de sacolé. Dava um nó, guardou”, contou o namorado de Suyany.
Segundo as autoridades policiais, Júlia Andrade e Suyany planejaram o assassinato do empresário Luiz Marcelo. Júlia havia ficado com o corpo do namorado durante três dias no apartamento dele, no Engenho Novo, Zona Norte do Rio.
A defesa de Suyany alega que a suspeita tinha apenas interesse financeiro, e não pretendia matar o empresário.
Namorando outro homem
Júlia Pimenta, a principal suspeita pelo assassinato de Luiz Ormond, havia pegado o veículo do empresário e entregado a Suyany como forma de pagamento pela dívida de R$ 600 mil. O veículo chegou a ser entregue para o ex-namorado de Suyany Victor Chaffi. Júlia estaria namorando outro homem quando se mudou para a casa de Luiz Marcelo, um mês antes do assassinato.
A namorada do empresário ficava afastada durante um mês, com a desculpa de que trabalharia como babá. Júlia chegava a enviar fotos do local de trabalho e das crianças.