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Brigadeirão: mulher teria comprado comprimidos com receita médica

Remédios foram comprados em 6 de maio. Segundo a polícia, comprimidos foram usados na receita de brigadeirão que matou empresário

atualizado

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Reprodução/TV Globo
Suspeita de matar namorado com brigadeirão envenenado é ouvida pela polícia
1 de 1 Suspeita de matar namorado com brigadeirão envenenado é ouvida pela polícia - Foto: Reprodução/TV Globo

A suspeita de matar o empresário e namorado Luiz Marcelo Antônio Ormond envenenado com um brigadeirão, manipulado com comprimidos de Dimorf (medicamento à base de morfina), teria comprado o remédio com receita médica.

A informação foi dada por um funcionário de uma farmácia em depoimento à polícia nessa segunda-feira (3/6).

Júlia Andrade Carthemol teria comprado o remédio no dia 6 de maio. A polícia suspeita que o homem tenha morrido no dia 17 do último mês, no entanto, o corpo só foi encontrado três dias depois, após vizinhos acionarem os bombeiros, incomodados com o cheiro do cadáver.

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Remédio colocado no brigadeirão

No depoimento, o funcionário afirmou que viu Júlia sair de um carro alto, prata, pelo banco do carona, antes da compra. Na delegacia, os representantes da farmácia apresentaram um documento interno que comprova o pagamento de R$ 158 pelo medicamento.

Eles prometeram levar a receita à delegacia em uma próxima oportunidade.

Segundo a polícia, a suspeita é que Júlia comprou o remédio controlado para colocar no brigadeirão dado à vítima antes da sua morte.

Também nessa segunda (3/6), um homem que se diz atual namorado de Júlia também esteve na 25ª DP (Engenho de Dentro), no entanto, ele não falou com a imprensa.

Dois dias após o corpo do empresário ser encontrado em um apartamento em Engenho Novo, na Zona Norte do Rio de Janeiro no último dia 20 de maio, a mulher chegou a prestar depoimento para a Polícia Civil. No entanto, ela foi liberada por falta de provas e segue foragida.

Até o momento, a polícia não tem pistas do paradeiro da suspeita.

Monitoramento

A Polícia Civil do Rio de Janeiro tenta rastrear as movimentações financeiras de Júlia Andrade Cathermol, para detectar uma possível apropriação de bens e dinheiro da vítima por parte da psicóloga.

Segundo o delegado do caso, Marco Buss, alguns pertences de Luiz Marcelo Antônio Ormond já foram recuperados pela Polícia, como o carro do empresário. De acordo com o investigador, ela também se apropriou de bens e de quantias em dinheiro da vítima.

Além da Júlia, a cigana Suyany Breschak também é suspeita de participar do crime. Ela foi detida e, em depoimento, confessou que obteve o carro de Marcelo como meio de pagamento de parte das dívidas que tinha com Júlia por serviços espirituais prestados à suspeita.

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