Brigadeirão envenenado: Justiça mantém presa cigana investigada
Cigana Suyane Breschak teria ajudado namorada de empresário a matá-lo. Na audiência de custódia, a mulher disse ter problemas de saúde
atualizado
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A cigana suspeita de envolvimento na morte do empresário Luiz Marcelo Antonio Ormond, Suyany Breschak, de 27 anos, teve a prisão convertida em preventiva na audiência de custódia desta quinta-feira (30/5).
Na audiência de custódia, conduzida pelo juiz Diego Fernandes Silva Santos. Na sessão, Suyany afirmou não ter sofrido violência durante o cumprimento do mandado de prisão ou na cadeia.
A mulher também declarou sofrer de pressão baixa, hérnia, ansiedade e depressão. Por este motivo, o juiz determinou que ela seja encaminhada para atendimento médico ambulatorial na unidade prisional.
Suyany teve a prisão temporária, que era de duração de 30 dias, convertida em preventiva. Ela é suspeita de homicídio. A pena varia de 12 a 30 anos.
A suspeita foi presa na noite da terça-feira (28/5) em Niterói. Suyany é natural de Campinas (SP) e reside em Niterói (RJ). O advogado da mulher, Etevaldo Viana Tedeschi, reside em São José do Rio Preto (SP) e acompanhou a audiência de custódia remotamente.
O caso
Conforme as investigações, Júlia Andrade Cathermol Pimenta, de 29 anos, teria dopado e matado o empresário no último dia 17. Ela teria tido ajuda de Suyane. Júlia Andrade está foragida.
Há a suspeita de que a vítima pode ter sido morta ao ingerir um brigadeirão envenenado. Júlia teria uma dívida de R$ 600 mil com Suyane. Depois da morte de Luiz Marcelo, o carro dele teria sido vendido por R$ 75 mil.
A morte foi descoberta no último dia 20 após vizinhos chamarem bombeiros por causa do mau-cheiro que vinha do apartamento da vítima, no Bairro Engenho Novo, Zona Norte do Rio. O corpo já estava em avançado estado de decomposição.