Brigadeirão: empresário envenenado era “bondoso e sozinho”, diz primo
Primo do empresário envenenado com brigadeirão afirmou que a vítima dizia estar feliz com novo relacionamento. Namorada é suspeita do crime
atualizado
Compartilhar notícia
![imagem colorida mostra empresário Luiz Marcelo Ormond - Metrópoles - brigadeirão](/_next/image?url=https%3A%2F%2Ffly.metroimg.com%2Fupload%2Fq_85%2Cw_700%2Fhttps%3A%2F%2Fuploads.metroimg.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2024%2F05%2F30141852%2Fempresario-Luiz-Marcelo-Antonio-Ormond.jpeg&w=3840&q=75)
O empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, encontrado morto no apartamento onde morava, no bairro Engenho Novo, no Rio de Janeiro, dizia estar feliz com seu novo relacionamento, segundo o primo dele, Bruno Luiz Ormond.
A namorada da vítima, Júlia Andrade Cathermol Pimenta, é suspeita de matar o empresário com um brigadeirão que continha 50 comprimidos de um medicamento.
O primo o descreveu como um “homem bondoso e sozinho” e que “virou a vítima perfeita”. “Ele era um homem bondoso e sozinho. Virou a vítima perfeita. A mãe do Luiz não gostava da Júlia. Quando viva, era contra o relacionamento deles. Assim que a mãe dele partiu, no início do ano, ela [Júlia] viu uma oportunidade de se reaproximar dele”, afirmou Bruno em entrevista ao jornal O Globo.
Bruno contou ainda que, dias antes do crime, Marcelinho, como era chamado por familiares, chegou comentar que a namorada faria “sua sobremesa favorita”. O primo afirma que Júlia levou uma arma, joias e outros itens de valor do apartamento onde o casal morava.
“Ela fez isso por dinheiro. Por pouco dinheiro. Ele não era um homem rico. Ela estava tentando fazer união estável com Marcelo. Júlia dizia que queria ajudá-lo a fazer investimentos com o dinheiro dele. Por isso, decidiram abrir uma conta conjunta”, argumenta.
A Polícia Civil está à procura da namorada de Luiz Marcelo. Nesta quinta-feira (30/5), a cigana Suyany Breschak, suspeita de participação no crime, foi presa e prestou depoimento.