Bretas se declara suspeito e não julgará processo contra Witzel
O juiz da 7ª Vara Federal Criminal declarou ter “relação pessoal com uma das partes” investigadas, sem especificar nomes
atualizado
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Rio de Janeiro – O juiz da 7ª Vara Federal Criminal, Marcelo Bretas, declarou ter “relação pessoal com uma das partes”, sem especificar nomes, para não julgar o processo sobre a operação Placebo, que apura desvios de verba na área da saúde sob o comando do governador Wilson Witzel, do PSC, afastado do cargo por corrupção pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
“Por razões de foro íntimo, considerando minha relação pessoal com uma das partes até o ano de 2019, declaro-me suspeito para atuar neste feito e no correlato (…) Assim faço para que não pairem dúvidas acerca da isenção da jurisdição prestada por esta Justiça Federal”, escreveu Bretas.
Na semana passada, parte do processo foi enviada para a 7ª Vara Federal Criminal após decisão do Superior Tribunal de Justiça.
Dos nove acusados, só o processo contra o governador afastado ficou no STJ, pela prerrogativa de foro. Os outros oito réus vão responder na Justiça Federal do Rio.