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Brasileiros repatriados da Ucrânia poderão trazer animais de estimação

Avião da FAB vai decolar rumo à Polônia na próxima segunda-feira (7/3). Retorno ao Brasil está previsto para quinta-feira (10/3)

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Divulgação/FAB
Aeronave KC-390 Millennium da Força Aérea Brasileira (FAB) - Metrópoles
1 de 1 Aeronave KC-390 Millennium da Força Aérea Brasileira (FAB) - Metrópoles - Foto: Divulgação/FAB

O presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou, na noite desta sexta-feira (4/3), que os brasileiros que deixaram a Ucrânia rumo à Polônia e que serão repatriados ao Brasil poderão embarcar com seus animais de estimação.

“Após contato com os ministros das Relações Exteriores e da Defesa, dei sinal verde à Força Aérea Brasileira para o embarque dos cães que acompanham aqueles brasileiros no retorno à Pátria”, escreveu o presidente nas redes sociais.

Veja a publicação:

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A confusão, no entanto, não vem de hoje. Além da disputa por influência econômica e geopolítica, contexto histórico que se relaciona ao século 19 pode explicar o conflito
A localização estratégica da Ucrânia, entre a Rússia e a parte oriental da Europa, tem servido como uma zona de segurança para a antiga URSS por anos. Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho, para evitar avanços de possíveis adversários nesse local
Isso porque o grande território ucraniano impede que investidas militares sejam bem-sucedidas contra a capital russa. Uma Ucrânia aliada à Rússia deixa possíveis inimigos vindos da Europa a mais de 1,5 mil km de Moscou. Uma Ucrânia adversária, contudo, diminui a distância para pouco mais de 600 km
Percebendo o interesse da Ucrânia em integrar a Otan, que é liderada pelos Estados Unidos, e fazer parte da União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou atacar o país, caso os ucranianos não desistissem da ideia
Uma das exigências de Putin, portanto, é que o Ocidente garanta que a Ucrânia não se junte à organização liderada pelos Estados Unidos. Para os russos, a presença e o apoio da Otan aos ucranianos constituem ameaças à segurança do país
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A relação conturbada entre Rússia e Ucrânia, que desencadeou conflito armado, tem deixado o mundo em alerta para uma possível grande guerra

Anastasia Vlasova/Getty Images
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A confusão, no entanto, não vem de hoje. Além da disputa por influência econômica e geopolítica, contexto histórico que se relaciona ao século 19 pode explicar o conflito

Agustavop/ Getty Images
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A localização estratégica da Ucrânia, entre a Rússia e a parte oriental da Europa, tem servido como uma zona de segurança para a antiga URSS por anos. Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho, para evitar avanços de possíveis adversários nesse local

Pawel.gaul/ Getty Images
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Isso porque o grande território ucraniano impede que investidas militares sejam bem-sucedidas contra a capital russa. Uma Ucrânia aliada à Rússia deixa possíveis inimigos vindos da Europa a mais de 1,5 mil km de Moscou. Uma Ucrânia adversária, contudo, diminui a distância para pouco mais de 600 km

Getty Images
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Percebendo o interesse da Ucrânia em integrar a Otan, que é liderada pelos Estados Unidos, e fazer parte da União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou atacar o país, caso os ucranianos não desistissem da ideia

Andre Borges/Esp. Metrópoles
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Uma das exigências de Putin, portanto, é que o Ocidente garanta que a Ucrânia não se junte à organização liderada pelos Estados Unidos. Para os russos, a presença e o apoio da Otan aos ucranianos constituem ameaças à segurança do país

Poca/Getty Images
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A Rússia iniciou um treinamento militar junto à aliada Belarus, que faz fronteira com a Ucrânia, e invadiu o território ucraniano em 24 de fevereiro

Kutay Tanir/Getty Images
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Por outro lado, a Otan, composta por 30 países, reforçou a presença no Leste Europeu e colocou instalações militares em alerta

OTAN/Divulgação
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Apesar de ter ganhado os holofotes nas últimas semanas, o novo capítulo do impasse entre as duas nações foi reiniciado no fim de 2021, quando Putin posicionou 100 mil militares na fronteira com a Ucrânia. Os dois países, que no passado fizeram parte da União Soviética, têm velha disputa por território

AFP
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Além disso, para o governo ucraniano, o conflito é uma espécie de continuação da invasão russa à península da Crimeia, que ocorreu em 2014 e causou mais de 10 mil mortes. Na época, Moscou aproveitou uma crise política no país vizinho e a forte presença de russos na região para incorporá-la a seu território

Elena Aleksandrovna Ermakova/ Getty Images
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Desde então, os ucranianos acusam os russos de usar táticas de guerra híbrida para desestabilizar constantemente o país e financiar grupos separatistas que atentam contra a soberania do Estado

Will & Deni McIntyre/ Getty Images
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O conflito, iniciado em 24 de fevereiro, já impacta economicamente o mundo inteiro. Na Europa Ocidental, por exemplo, países temem a interrupção do fornecimento de gás natural, que é fundamental para vários deles

Vostok/ Getty Images
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Embora o Brasil não tenha laços econômicos tão relevantes com as duas nações, pode ser afetado pela provável disparada no preço do petróleo

Vinícius Schmidt/Metrópoles

Voo de repatriação

Segundo o Ministério da Defesa, a Força Aérea Brasileira (FAB) vai enviar um avião militar na segunda-feira (7/3) para buscar, na Polônia, brasileiros que estão deixando a Ucrânia, que foi invadida pela Rússia em 24 de fevereiro. Mais de 100 brasileiros entraram em contato com o Itamaraty para retornarem ao Brasil.

De acordo com o governo, o avião ainda deve levar 11,5 toneladas de material de ajuda humanitária para o território ucraniano.

“Por determinação da Presidência da República e sob coordenação dos Ministérios da Defesa e das Relações Exteriores, uma aeronave KC-390 Millennium da Força Aérea Brasileira tem previsão de decolar na segunda-feira (7) à tarde, de Brasília (DF), para o resgate de brasileiros que estão sendo evacuados da Ucrânia. Do Brasil, a aeronave transportará 11,5 toneladas de material de ajuda humanitária”, informou o governo em nota.

O destino final da aeronave será Varsóvia, capital polonesa. Após decolar de Brasília, o avião fará paradas técnicas no estado de Recife, em Cabo Verde, na África, e em Lisboa, Portugal. A previsão de chegada ao Brasil é na quinta-feira (10/3).

Abaixo, veja imagens do avião da FAB que vai resgatar brasileiros da Ucrânia:

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Aeronave KC-390 Millennium da Força Aérea Brasileira (FAB)
Aeronave KC-390 Millennium da Força Aérea Brasileira (FAB)
Aeronave KC-390 Millennium da Força Aérea Brasileira (FAB)
Aeronave KC-390 Millennium da Força Aérea Brasileira (FAB)
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Aeronave KC-390 Millennium da Força Aérea Brasileira (FAB)

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