Brasileiro ligado tráfico de armas para facções é detido no Paraguai
Durante abordagem policial, nove suspeitos de tráfico de armas foram mortos. Paranaense Ricardo Luiz Picolotto era procurado há 2 anos
atualizado
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Apontado como fornecedor de armas e drogas para facções do Rio de Janeiro e São Paulo, o paranaense Ricardo Luiz Picolotto foi preso nesta terça-feira (19/12), em Salto Del Guairá, próximo a fronteira entre Brasil e Paraguai. Outros dois brasileiros e sete paraguaios foram presos na ação em conjunto da Polícia Federal (PF) e da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai contra o tráfico.
Picolotto estava foragido da Justiça Brasileira desde fevereiro de 2021, quando foi visto pela última vez, em Assunção, no Paraguai, durante um cerco da Polícia Civil do Rio de Janeiro e da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai.
No Brasil, ele é investigado por tráfico de drogas e armas, já no país vizinho, Picolotto é apontado como sócio de criminosos e fornecedor de armas.
Tráfico de armas para facções
De acordo com as investigações, o grupo criminoso, chefiado por um paraguaio, era responsável pelo tráfico de drogas para facções brasileiras, principalmente do Rio de Janeiro e São Paulo. As investigações ainda apontaram que o grupo de Picolotto agia com extrema violência, tanto com facções rivais quanto contra policiais.
Além das prisões, os policiais apreenderam um arsenal de armas, com armamento diverso, inclusive, com armas capazes de derrubar aeronaves ou perfurar veículos blindados. Na casa onde Ricardo Luiz Picolotto se escondia, foram encontrados documentos falsos, rádios comunicadores, jóias, armas, munição e coletes à prova de bala.
Nove suspeitos foram mortos em confronto com as forças de segurança.