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Brasileiro é encontrado morto no apartamento em que morava nos EUA

O goiano Vitor de Matos, de 34 anos, foi encontrado morto no apartamento em que morava, por amigos que estranharam o sumiço dele

atualizado

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Reprodução/redes sociais
goias goiano morto filadelfia
1 de 1 goias goiano morto filadelfia - Foto: Reprodução/redes sociais

Goiânia – Um goiano de 34 anos foi encontrado morto dentro do apartamento onde morava na Filadélfia, nos Estados Unidos. Amigos encontraram o corpo de Vitor de Matos. Eles estranharam o sumiço do homem, após o rapaz não comparecer ao trabalho.

De acordo com Wilson Geral, tio dele, o brasileiro estava no país há 5 anos. “Ele faltou ao serviço, não atendeu às ligações, nem recebeu mensagens. Chamaram e ele não atendeu. Arrombaram a porta e encontraram ele morto no quarto”, contou o tio ao portal G1.

Segundo o tio de Vitor, ainda não se sabe a causa da morte. No entanto, os amigos que encontraram o corpo não relataram sinais de violência. De acordo com Wilson, um laudo deve ser entregue com o corpo, já que o sobrinho não tem parentes nos EUA.

Nos EUA há cinco anos, Vitor trabalhava no ramo da construção civil. Ele deixa dois filhos, que moram no município goiano de Professor Jamil, mesma cidade onde moram os pais e demais familiares dele.

De acordo com o tio, além do sofrimento da perda, a família luta para trazer o corpo de Vitor para o Brasil. Segundo ele, o valor do traslado é de 10.800 dólares. Cerca de R$ 20 mil já chegaram em doações, segundo os parentes. “Os pais dele estão em desespero. Tem 5 anos que não veem o filho pessoalmente e querem, de qualquer forma, trazer o corpo para fazer a última despedida. O amamos muito”, desabafou.

Morte no exterior

Em nota, o Gabinete de Assuntos Internacionais de Goiás informou que a Secretaria de Desenvolvimento Social está acompanhando o caso e as gestões para que a família tenha o auxílio funerário para goianos mortos no exterior.

No entanto, de acordo com o gabinete, por lei, “o Governo não pode arcar com todo o valor referente ao repatriamento do corpo”, mas pode ajudar nos serviços referentes à cremação e repatriação das cinzas, desde que apresente um orçamento dentro das regras da lei estadual.

A família de Vitor prefere que o corpo dele não seja cremado e seja trazido ao Brasil para a despedida. Neste caso o governo completou que “autoriza a família a usar o valor e complementar caso seja preciso”.

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