Brasileira que morreu nos EUA após dois acidentes é velada em Goiás
O carro de Eduarda Romano foi atingido quando ela trocava o pneu. Enquanto conversava com o motorista do acidente, outro veículo a atropelou
atualizado
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Goiânia – O corpo da jovem Eduarda Romano, de 21 anos, que morreu após dois acidentes consecutivos na cidade de Marietta, no estado da Geórgia, nos Estados Unidos, é velado nesta sexta-feira (12/5) em Itaguari, cidade a 104 km da capital goiana. De acordo com Salmo Vieira, tio da jovem, o corpo da goiana chegou ao Brasil na noite dessa quinta-feira (11/5).
O velório, que começou às 7h, acontece no salão da Pax Moreira e Silva e vai até às 11h. O corpo será sepultado no Cemitério São Sebastião, na mesma cidade.
Natural de Itaguari, Eduarda Romano morava nos Estados Unidos há mais de quatro anos com a mãe. Conforme a família da jovem, ela tinha planos de voltar a morar em seu país natal no final do ano que vem.
Acidentes em sequência
Eduarda foi vítima de dois acidentes de trânsito em sequência. A jovem trocava o pneu do carro, no estado da Geórgia, nos Estados Unidos, quando foi atropelada e morreu.
Segundo o tio, Salmo Vieira, a sobrinha estava indo para a academia quando o pneu do carro dela furou. “Ela parou para trocar e, neste momento, outro veículo atingiu o carro dela.” O tio da jovem explicou que, neste primeiro momento, ninguém se feriu.
Quando Eduarda foi conversar com o motorista envolvido no incidente, um terceiro carro atingiu ambos. “Eles morreram no local”, afirmou Salmo.
Vaquinha on-line
A família da jovem criou uma vaquinha on-line para arrecadar dinheiro e trazer o corpo de Eduarda para o Brasil. A família da jovem conseguiu arrecadar cerca de US$ 30 mil, cerca de R$ 150 mil.
Em nota, o Itamaraty se colocou à disposição para prestar assistência consular aos familiares da brasileira. “Em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, os consulados brasileiros poderão prestar orientações gerais aos familiares, apoiar seus contatos com autoridades locais e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito. Não há previsão legal e orçamentária para o pagamento do translado de restos mortais com recursos públicos”, diz o texto.