1 de 1 Aedes aegypti, também conhecido como mosquito da dengue - Metrópoles
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O Brasil ultrapassou, nesta segunda-feira (26/2), a marca de 920.427 casos prováveis de dengue em 2024. A informação consta na atualização mais recente do Painel de Monitoramento das Arboviroses, que é abastecido pelo Ministério da Saúde.
O país contabiliza 184 óbitos por dengue e outros 609 ainda em investigação. O painel indica também que o coeficiente de incidência da doença no país é de 453,3 casos prováveis para cada 100 mil habitantes.
Na última terça-feira (20/2), conforme informe semanal divulgado pelo Ministério da Saúde, o Brasil registrava cerca de 688 mil casos prováveis. Portanto, em menos de uma semana, foram somados mais de 231 mil casos prováveis, um incremento de 33%.
A unidade da federação com maior taxa de incidência por número de habitantes segue sendo do Distrito Federal, que contabilizou mais de 98 mil casos somente este ano. Na sequência aparece Minas Gerais, com 311 mil casos prováveis.
Vale lembrar que, em todo o ano de 2023, foram registrados 1.658.816 casos prováveis de dengue.
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A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente à morte
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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias
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A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos
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No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses
micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes
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Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos
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No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte
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Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue
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Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão
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Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada
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Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona para aliviar os sintomas
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Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas
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O Ministério da Saúde tem realizado a distribuição das vacinas contra a dengue para os municípios selecionados. A imunização começou no início deste mês para crianças de 10 e 11 anos.
As doses foram enviadas para o Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Bahia, Maranhão, Acre, Paraíba, São Paulo, Rio Grande do Norte e Amazonas.