Brasil tem alertas de baixa umidade e cidades poluídas. Veja onde
Alertas de baixa umidade abrangem todos os estados do Centro-Oeste, além de alguns do Sudeste, Norte e Nordeste
atualizado
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Algumas cidades brasileiras seguem amanhecendo com o céu encoberto por fumaça, a exemplo da capital federal Brasília (DF). A névoa é provocada por queimadas que atingem grande parte do país.
A poluição do ar é agravada pela umidade baixa e falta de chuvas em grande parte do território nacional. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de perigo para a baixa umidade, que deve atingir quase todo o país nesta terça-feira (17/9).
O alerta do Inmet recai sobre 14 estados: Pará, Tocantins, Ceará, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás. E serve, também, para o Distrito Federal.
Qualidade do ar
Com a pior qualidade de ar do país, a cidade de Porto Velho (RO) está há dias sob uma espessa camada de poluição, com o ar “muito insalubre” nesta terça-feira (17/9), de acordo com o índice de monitoramento internacional da IQAir.
Outras grandes cidades brasileiras têm enfrentando graves problemas com o pico de poluição atmosférica, como Campinas (SP), Manaus (AM), Rio Branco (AC) e São Paulo (SP), entre outras.
Em São Paulo, a qualidade do ar melhorou na segunda-feira (16/9), após um final de semana mais úmido, mas muitos dos problemas de saúde causados pela poluição continuam.
Cuidados
Em razão das condições meteorológicas, a população pode apresentar sintomas como:
- Tosse seca;
- Cansaço;
- Ardor nos olhos, nariz e garganta;
- Falta de ar;
- Respiração ofegante.
Veja que cuidados tomar com a fumaça intensa e a neblina causada pelos incêndios, de acordo como o Ministério da Saúde:
- Aumentar a ingestão de água e líquidos, o que ajuda a proteger o sistema respiratório;
- Reduzir, ao máximo, o tempo de exposição à fumaça, ficando em casa com ventilação ou purificadores de ar;
- Manter portas e janelas fechadas para evitar que as partículas entrem no ambiente;
- Evitar atividades físicas em horários mais críticos, principalmente entre 12h e 16h;
- Usar máscaras, lenços ou bandanas para proteger nariz e boca da exposição de poluentes;
- Ter cuidado redobrado com crianças menores de 5 anos, idosos maiores de 60 anos e gestantes.