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Após festas de fim de ano, Brasil tem a pior semana epidemiológica de Covid-19 desde início da pandemia

O índice de óbitos – que chegou a 6.906 – se assemelha ao registrado no fim de agosto do último ano

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Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles
Covid-19 Coronavirus - Hospital de Base - Ambulancia
1 de 1 Covid-19 Coronavirus - Hospital de Base - Ambulancia - Foto: Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles

O número de casos e mortos no Brasil em decorrência da Covid-19 está em alta. Na última semana epidemiológica, compreendida entre os dias 3 a 9 de janeiro, o Ministério da Saúde contabilizou a maior quantidade de novas infecções desde o início da pandemia: foram identificadas 359.593, 8% a mais do que o recorde anterior, registrado entre 13 a 19 de dezembro de 2020.

O índice de óbitos — que chegou a 6.906 — se assemelha ao registrado no fim de agosto do último ano, segundo análise do (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles, quando 7.018 brasileiros perderam a vida por causa da doença.

Veja gráfico:

Desde julho, o país passou de uma escalada do número de óbitos por Covid-19 a uma estabilização nas alturas. O ritmo de fatalidades, então, começou a cair nos períodos seguintes, chegando aos menores índices no início de novembro, quando o Brasil registrou 2.385 mortes na 45ª semana epidemiológica (entre os dias 1 e 7 de novembro).

Logo depois, na 46ª semana epidemiológica, apresentou alta (3.389 vítimas). Sete dias depois, uma pequena queda fez com que os registros caíssem para 3.331. Os números, no entanto, voltaram a crescer nas quatro semanas seguintes, até a 51ª (13 a 19/12), quando atingiram 5.233 mortes.

Uma leve queda marcou a semana imediatamente depois. A realidade, no entanto, voltou a assustar. Os primeiros sete dias de janeiro contabilizaram 4.930 falecimentos decorrentes do novo coronavírus.

Atraso nas notificações

As notificações de mortes e novos casos de Covid-19 costumam diminuir em fins de semana e feriados, o que explica as quedas repentinas. Isso acontece, segundo especialistas, pelo regime de plantão nos centros de saúde e em laboratórios, fator que atrasa o repasse das informações.

Para reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel do cenário, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes divulgadas em uma semana dividida por sete. O nome “móvel” é porque varia conforme o total de óbitos dos sete dias anteriores.

Terceiro país mais afetado

Desde o início da pandemia, foram registrados mais de 90,3 milhões casos de Covid-19 no mundo e 1.933.553 mortes provocadas pela doença. No ranking da Universidade Johns Hopkins, o Brasil aparece como o terceiro país mais afetado pela Covid-19 em número de infecções, perdendo para os Estados Unidos e para a Índia. No entanto, em relação aos óbitos, o Brasil continua em segundo lugar.

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