Brasil tem 10 interdições e 5 bloqueios em rodovias federais, diz PRF
Na noite de segunda-feira (7/11), país tinha nove interdições e sete bloqueios em vias do Paraná e de Mato Grosso
atualizado
Compartilhar notícia
A manhã desta terça-feira (8/11) começou com 10 interdições em rodovias federais. As informações foram divulgadas em balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
De acordo com a corporação, além das interdições, há cinco bloqueios: quatro em Mato Grosso e um no Paraná. Segundo a PRF, 1.070 manifestações já foram desfeitas.
Os números desta terça apontam pequena redução de ocorrências em rodovias. No último balanço divulgado pela PRF, na noite de segunda-feira (7/11), o país contava com nove interdições.
O levantamento também apontava sete bloqueios em rodovias federais: seis em Mato Grosso e um no Paraná.
🚧 Ocorrências em rodovias federais no Brasil:
🛣️ Total de manifestações desfeitas: 1070
⚠️Interdições: 10
⚠️ Bloqueios: 05
– Mato Grosso: 04
– Paraná: 01 pic.twitter.com/QEIGHHUR8o— PRF Brasil (@PRFBrasil) November 8, 2022
Manifestações
Desde a noite de 30 de outubro, data do 2º turno das eleições, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) impediram o tráfego em diversas rodovias pelo Brasil em protesto contra o resultado das eleições. No dia, Bolsonaro foi derrotado nas urnas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Na noite de quarta-feira (2/11), em pronunciamento por vídeo, o presidente Bolsonaro pediu que os manifestantes desobstruíssem as vias.
No início do movimento, os bloqueios chegaram a atingir 25 estados mais o Distrito Federal, além das interdições. Decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), do início da semana, determinou que os manifestantes fossem retirados das vias, mas houve resistência das polícias em algumas unidades da Federação.
O próprio presidente Bolsonaro divulgou um vídeo pedindo aos apoiadores o fim dos bloqueios, porém, sem questionar o motivo dessas ações, que são realizadas para contestar o resultado da eleição e pedir uma intervenção militar. Parte dos manifestantes está adotando nova estratégia: protestar em frente a unidades que representam as Forças Armadas.