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Brasil tem 1.313.667 casos de coronavírus e 57.070 mortes, diz Conass

Boletim foi atualizado na tarde deste sábado (27/06). Mais cedo, governo anunciou acordo com Oxford para produção de vacina contra Covid-19

atualizado

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Ilustração coronavírus em fundo vermelho
1 de 1 Ilustração coronavírus em fundo vermelho - Foto: Yanka Romão/Arte Metrópoles

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) informou que, até as 18h deste sábado (27/06), o Brasil tinha 57.070 mortes e 1.313.667 casos em decorrência da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Apenas nas últimas 24 horas, foram registrados mais 38.693 diagnósticos e 1.109 óbitos.

Os estados mais afetados pela epidemia são São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Pará e Maranhão. Porém o Ministério da Saúde relata que o vírus já foi diagnosticado em 88,6% dos municípios brasileiros e começa a ganhar força fora dos grandes centros urbanos, migrando para o interior do país.

Pela falta de estrutura para análise rápida de amostras de testes, a pasta passa a considerar como casos confirmados aqueles que receberam diagnóstico clínico com ou sem auxílio de exames de imagem.

Mais cedo, neste sábado, o governo federal anunciou um acordo com a Universidade de Oxford, no Reino Unido, para a produção de uma vacina contra o novo coronavírus.

Antes do anúncio, o Ministério da Saúde enviou resposta à embaixada britânica e ao presidente do laboratório AstraZeneca aceitando a proposta de acordo de cooperação no desenvolvimento tecnológico e acesso do Brasil à vacina. A negociação prevê a compra de lotes da vacina e a transferência de tecnologia.

Se demonstrada eficácia, serão 100 milhões de doses à disposição da população brasileira. Pelo acordo, seriam enviados dois lotes de 15 milhões de doses casa, em dezembro de 2020 e janeiro de 2021. Depois, começaria a produção nacional de outras 70 milhões de unidades.

A produção brasileira será na Bio-Manguinhos, Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos, uma unidade da Fundação Oswaldo Cruz, vinculada ao Ministério da Saúde.

A vacina está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca, sendo uma das mais promissoras e em estado mais avançado no que diz respeito às pesquisas no mundo. No Brasil, a tecnologia será desenvolvida pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), fundação do Ministério da Saúde. O acordo, quando celebrado, prevê a transferência de tecnologia de formulação, o envase e o controle de qualidade.

Duas etapas

O acordo se baseia em duas etapas, com início em uma encomenda na qual o Brasil assume, também, os riscos da pesquisa, pagando pela tecnologia mesmo não tendo os resultados dos ensaios clínicos finais. Em uma segunda fase, caso a vacina se mostre eficaz e segura, será ampliada a compra.

No estágio inicial, de risco assumido, serão 30,4 milhões de doses da vacina, no valor total de U$ 127 milhões, incluídos os custos de transferência da tecnologia e do processo produtivo da Fiocruz, estimados em U$ 30 milhões.

O governo considera que assumir o risco é necessário diante da urgência pela busca de uma solução efetiva para manutenção da saúde pública e retomada do crescimento diante da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.

Se a vacina for segura e eficaz e tiver o registro no Brasil, serão mais 70 milhões de doses, no valor estimado em US$ 2,30 por dose. Com o acordo que será firmado, o Brasil se coloca na liderança do desenvolvimento da vacina contra o novo vírus.

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Profissionais de saúde trabalham para controlar a pandemia no Brasil e no mundo

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Talita Souza Carmo, professora especialista em bioprocessos e fermentação, está na linha de frente do combate à Covid-19

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