Brasil representará Américas em órgão da OMS sobre pandemias
O grupo foi criado para elaborar e negociar instrumento internacional sobre prevenção, prontidão e resposta a pandemias
atualizado
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O Brasil representará as Américas no órgão que coordenará os trabalhos do Grupo de Negociação Intergovernamental (INB, na sigla em inglês), da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O grupo foi criado para elaborar e negociar instrumento internacional sobre prevenção, prontidão e resposta a pandemias.
Além do Brasil, África do Sul, Egito, Japão, Países Baixos e Tailândia representam as demais regiões no órgão, que iniciará as atividades até 1º de março.
Nesta segunda-feira (7/2), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, comemorou a escolha e mandou um recado aos críticos da gestão do governo durante a pandemia.
“Temos observado, da parte de alguns, críticas de que o governo tem atrasado a vacina de criança, que é contra a vacina. Algo absolutamente sem conexão com a realidade né? E tanto as ações do Ministério da Saúde sob a liderança do presidente Jair Bolsonaro tem feito que elas são corretas e próprias é que as Américas escolheram por unanimidade o Brasil pra representá-las no organismo internacional negociador que vai elaborar um novo tratado da pandemia”, ironizou.
No âmbito das discussões em curso na OMS, o governo brasileiro tem reafirmado a importância do fortalecimento e aprimoramento do Regulamento Sanitário Internacional (RSI).
Na prática, o instrumento internacional tem o objetivo de ajudar a comunidade internacional a prevenir e responder a graves riscos de saúde pública com potencial de atravessar fronteiras e ameaçar pessoas em todo o mundo.
No INB, o Brasil também defenderá que a prevenção, prontidão e resposta adequadas a futuras pandemias dependerão do fortalecimento dos sistemas nacionais de saúde. A intenção é fazer dessas redes mais inclusivas e com acesso universal a serviços, tratamentos e tecnologias de saúde.