Brasil recebe 868 mil turistas estrangeiros em janeiro e bate recorde
O número de turistas é maior do que o registrado nos anos de pandemia, quando foram registrados 756, 8 mil, em 2019, e 750,4 mil, em 2020
atualizado
Compartilhar notícia
A Polícia Federal registrou a entrada de 868.587 turistas estrangeiros somente em janeiro de 2023. O resultado é histórico na série dos últimos quatro anos e supera em mais de 100 mil visitantes os anos de pandemia de Covid-19, quando foram registrados 756.883, em 2019, e 705.457, em 2020.
O aumento entre os visitantes, para o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, é um ensaio positivo de alteração de cenário que, para ele deve-se à mudança de governo e à nova perspectiva do mundo em relação ao país.
“Os dados demonstram de forma muito enfática como a imagem do país no exterior influencia diretamente a decisão de visitar nosso país. O fato novo que nos fez sair de um dos piores desempenhos globais e recuperarmos o interesse do turista internacional foi a mudança de governo. O Brasil deixou de ser párea e voltou a ser visto como um país acolhedor, um povo aliado da humanidade, com compromisso com a sustentabilidade ambiental, com os direitos humanos e com a valorização de nossa diversidade”, afirmou Freixo.
Ainda conforme a base de dados da Polícia Federal, considerando apenas os viajantes registrados como turistas, em 2022, o Brasil recebeu apenas 2.689 milhões de visitantes estrangeiros, praticamente metade (55%) do patamar de registrado em 2019, de 4.847 milhões.
No mundo
A retomada do turismo pós-pandemia no Brasil, em 2022, estava mais lenta do que a média internacional. Mesmo com a China, maior emissor mundial de turistas, mantendo medidas restritivas de circulação internacional ao longo do ano passado, o fluxo de turistas no planeta representou 63% dos níveis anteriores à pandemia, segundo dados da Organização Mundial do Turismo (OMT).
O Oriente Médio, com 83%, e a Europa, com 80%, são os continentes que tiveram melhor nível de retomada da atividade turística internacional.
O Brasil ficou atrás da média dos países do continente africano (63%) e das Américas (66%), como um dos piores desempenhos globais entre os países que já possuíam fronteiras abertas pós vacinação do coronavírus.
“Ninguém quer visitar um país que é racista, que persegue seus povos originários, que desmata e polui. Por isso, o que a nova gestão vai mostrar, é que o Brasil voltou. Nós retomamos o uso da Marca Brasil na promoção do nosso país para dar um recado: o Brasil da sustentabilidade, da diversidade e da democracia está de volta. Estamos vivendo um novo momento e o nosso país está braços abertos para o mundo”, ressaltou Freixo.