Brasil fecha 1º semestre de 2024 com 1,3 milhão de empregos criados
O número de empregos formais do 1º semestre de 2024 representa uma alta de 26,7% em relação ao mesmo período do ano passado
atualizado
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O Brasil fechou o primeiro semestre de 2024 com um saldo de 1.300.044 de empregos formais (com carteira assinada), número que representa uma alta de 26,7% em relação ao mesmo período de 2023, quando o saldo estava em 1.030.329.
A parcial do ano foi fechada com a divulgação, nesta terça-feira (30/7), do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
No acumulado de janeiro a junho, os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos no ano, com destaque para o crescimento do emprego no setor de serviços (716.909), que acumulou 55,14% do saldo total.
A indústria também apresentou saldo positivo de 242.314 no ano, com destaque para a fabricação de álcool (11.747) e a fabricação de embalagens de material plástico (7.786), seguida da construção civil (180.779), do comércio (86.254) e da agropecuária (73.809), setores que tiveram acréscimo de postos de trabalho no ano.
As unidades da Federação com maior saldo no acumulado de 2024 foram São Paulo (379.242), Minas Gerais (162.139) e Paraná (109.913).
Resultado de junho
Em junho, o país criou 201.705 postos de trabalho, o que representa um crescimento de 44,76% em relação ao mês de maio, quando registrou 139.341 empregos com carteira assinada (dados com ajuste).
O saldo de junho deste ano superou também a geração de junho 2023, quando foram gerados 157.198, ficando positivo nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas e em 26 estados, sendo negativo apenas no Rio Grande do Sul, em razão dos impactos das enchentes que atingiram o estado.
O destaque do mês foi para o setor de Serviços, que gerou 87.708 vagas, seguido do Comércio (33.412), Indústria (32.023), Agropecuária (27.129) e Construção Civil (21.449). Entre os estados, o maior saldo ocorreu em São Paulo (47.957), com destaque para o setor de Serviços (25.098); Minas Gerais (28.354) e Rio de Janeiro (17.229).