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Brasil envia suprimentos para ajuda humanitária na Faixa de Gaza

Região sofre com a guerra entre Israel e Hamas. O avião com os suprimentos retornará ao Brasil com mais repatriados

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ataque aéreo israelense no oitavo dia de confrontos na Faixa de Gaza
1 de 1 ataque aéreo israelense no oitavo dia de confrontos na Faixa de Gaza - Foto: Ali Jadallah/Anadolu via Getty Images

O governo brasileiro envia, nesta segunda-feira (16/10), 40 purificadores de água, dois kits com remédios e outros suprimentos de saúde para atender até 3 mil pessoas na Faixa de Gaza, região que sofre crise humanitária com a guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas. O avião decolou às 17h23 da Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro.

Os kits médicos têm anti-inflamatórios, analgésicos, antibióticos, luvas e seringas. Eles poderão ser utilizados para atender a população em Gaza, onde os hospitais estão sobrecarregados. Já os purificadores poderão tratar até 220 mil litros de água por dia.

A aeronave pousará primeiro em Roma, na Itália, para depois seguir ao Egito e aguardar entrada em Israel tanto para deixar os mantimentos quanto para buscar uma nova leva de brasileiros. Outro avião aguarda em Roma para cumprir a mesma rota com mais repatriados.

A volta do voo que partiu hoje está prevista para quinta-feira (19/10), às 2h30, no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro. Cinco viagens de resgate do governo brasileiro foram realizadas e trouxeram para o país 916 pessoas e 24 pets.

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Guerra tem levado caos à população local
Soldados, tanques e veículos blindados perto da fronteira de Gaza em Sderot
Palestinos feridos devido a ataques aéreos israelenses são levados ao Hospital Al-Shifa na Faixa de Gaza
Palestinos fogem para áreas mais seguras na Cidade de Gaza após ataques aéreos israelenses
Corpos são mostrados perto do portão de Rafah
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Explosão na Faixa de Gaza

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Guerra tem levado caos à população local

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Soldados, tanques e veículos blindados perto da fronteira de Gaza em Sderot

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Palestinos feridos devido a ataques aéreos israelenses são levados ao Hospital Al-Shifa na Faixa de Gaza

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Palestinos fogem para áreas mais seguras na Cidade de Gaza após ataques aéreos israelenses

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Corpos são mostrados perto do portão de Rafah

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Cenas de destruição na Faixa de Gaza após ataque do Hamas

Ashraf Amra/Anadolu via Getty Images
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Soldados carregam o caixão de Valentin (Eli) Ghnassia, 23 anos, que foi morto em uma batalha com militantes do Hamas no Kibutz Be'eeri, perto da fronteira com a Faixa de Gaza, durante seu funeral em 12 de outubro de 2023 no Cemitério Militar Mount Herzl em Jerusalém, Israel

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Estrangeiros esperam no Portão Fronteiriço de Rafah para cruzar o Egito

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Estrangeiros esperam no Portão Fronteiriço de Rafah para cruzar o Egito

Mostafa Alkharouf/Anadolu via Getty Images

Crise na Faixa de Gaza

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que restam “24 horas de água, eletricidade e combustível” em Gaza. Depois disso, “uma verdadeira catástrofe” vai se instalar na região. Ahmed Al-Mandhari, diretor regional da OMS para o Mediterrâneo Oriental, pediu autorização para a entrada de comboios de ajuda. As Nações Unidas (ONU) também se mobilizaram por corredores humanitários.

Além da falta de mantimentos, a Faixa de Gaza é onde 199 reféns são mantidos pelo Hamas. Segundo o contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel, o grupo levou muitos idosos, crianças e mulheres.

Esses reféns teriam sido capturados ainda no dia 7 de outubro, quando integrantes do Hamas atravessaram a fronteira entre Gaza e Israel e atacaram, entre outros alvos, colonatos e uma festa rave. Segundo Israel, mais de 1.300 israelenses foram mortos naquele dia.

Ainda conforme as Forças de Defesa israelenses, pelo menos 291 soldados de Israel acabaram mortos. Hagari reafirmou que não há qualquer informação sobre cessar-fogo na região da Faixa de Gaza, como se esperava na noite de domingo (15/10).

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