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Brasil critica Israel por massacre de civis e falta de “limite ético”

Mais de 100 pessoas morreram e 750 estão feridas, após uma investida perto de caminhões com ajuda humanitária na Faixa de Gaza

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Foto colorida de pessoas feridas após ataque na fila da comida na Faixa de Gaza - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de pessoas feridas após ataque na fila da comida na Faixa de Gaza - Metrópoles - Foto: Mahmud Isa/Anadolu via Getty Images

O governo brasileiro, por meio do Ministério das Relações Exteriores (MRE), publicou, nesta sexta-feira (1º/3), uma nota em repúdio às ações de Israel, sob a gestão de Benjamin Netanyahu, após uma investida contra civis na Faixa de Gaza.

Várias pessoas aguardavam caminhões com ajuda humanitária e suprimentos, como alimentos, quando houve “disparos por arma de fogo, por forças israelenses”.

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Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 100 pessoas morreram
Pessoas feridas após ataque contra fila da comida na Faixa de Gaza
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Ataque de Israel a fila de comida na Cidade de Gaza

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Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 100 pessoas morreram

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Pessoas feridas após ataque contra fila da comida na Faixa de Gaza

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Segundo o MRE, mais de 100 pessoas morreram e 750 ficaram feridas “por tiros, pisoteio ou atropelamento”, em meio à “situação desesperadora a que está submetida a população civil da Faixa de Gaza e às dificuldades para obtenção de alimentos no território”.

“O governo Netanyahu volta a mostrar, por ações e declarações, que a ação militar em Gaza não tem qualquer limite ético ou legal. E cabe à comunidade internacional dar um basta para, somente assim, evitar novas atrocidades. A cada dia de hesitação, mais inocentes morrerão”, diz a nota.

A humanidade está falhando com os civis de Gaza. E é hora de evitar novos massacres”, pontua o governo do Brasil. “Trata-se de uma situação intolerável, que vai muito além da necessária apuração de responsabilidades pelos mortos e feridos de ontem (29/2).”

O texto do MRE expressa “solidariedade ao povo palestino, sobretudo aos familiares das vítimas” e cobra medidas para implementar a paz.

“Que Israel tome todas as medidas ao seu alcance para impedir a prática de todos os atos considerados como genocídio, de acordo com o Artigo II da Convenção para a Prevenção e a Repressão e Punição do Crime de Genocídio”, reforça.

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